#1AnoDoBi | Da empolgação ao susto, com requintes de suspense – a fase de grupos da Libertadores 2019

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FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

Por: Higor Neves e João Pedro Granette

O histórico título da Copa Libertadores de 2019 faz aniversário de 1 ano na próxima segunda-feira (23), e o Coluna do Fla relembrará os capítulos da grande conquista. Na estreia da série – divida em sete capítulos -, será relembrada a fase de grupos. Nesta etapa, o Flamengo passou como líder, porém, não se pode dizer que foi uma trajetória simples ou tranquila, afinal, com dez pontos, o Mais Querido teve a mesma pontuação do terceiro colocado.

Da empolgação ao susto, com requintes de suspense

  • Estreia com vitória na altitude – San José 0x1 Flamengo

O Flamengo se preparava para mais uma Copa Libertadores da América, competição que vinha sendo um verdadeiro martírio nos últimos anos, dadas as eliminações precoces e traumáticas. Logo de cara, o Fla encarou um rival pouco tradicional, mas que intimidava por conta de um fator bastante conhecido: a altitude.

Com altitude de quase 3.800 metros, em Oruro, o Rubro-Negro, ainda comandado por Abel Braga, fez uma partida na base da superação. O goleiro Diego Alves teve um grande atuação e, para resolver na frente, a dupla Gabigol-Bruno Henrique deu cartão de visitas: gol do camisa 9, com assistência do homem que viria a ser o “Rei da América”. Três pontos na bagagem, com o placar simples de 1 a 0.

Na estreia, Gabigol e Bruno Henrique deram um ‘aperitivo’ do que viria pela frente (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

  • Vitória em casa e empolgação em alta – Flamengo 3×1 LDU

Após a vitória na estreia, o Flamengo chegou à segunda rodada com moral para encarar a LDU. Em um Maracanã lotado, contando com quase 60 mil torcedores, o Mais Querido cresceu. Logo aos nove minutos, Everton Ribeiro abriu o placar, e a equipe seguia criando chances. Na reta final do primeiro tempo, porém, Diego Alves precisou ser mais uma vez gigante para manter o Flamengo na frente: o camisa 1 defendeu pênalti de Intriago quando o placar ainda estava em 1 a 0.

Na etapa complementar, a dupla que já tinha feito a diferença na estreia voltou a aparecer: Bruno Henrique recebeu lançamento e escorou para Gabigol, que estufou as redes e levou o Maracanã ao delírio. Fernando Uribe, ainda visto como reserva de luxo, também deixou sua marca, e o Fla sofreu gol de pênalti na reta final da partida. Sem grandes preocupações, 3 a 1, seis pontos na tabela e 100% de aproveitamento.

  • O susto – Flamengo 0x1 Peñarol

O caminho que vinha se desenhando de forma tranquila teve um grande susto na terceira rodada. Mais uma vez com a Nação empolgada, o Fla viu um público de quase 65 mil sair frustrado do Maracanã. Isso porque, em atuação irregular, com direito a gol anulado e expulsão de Gabigol, o Mais Querido conheceu a sua primeira derrota na fase de grupos.

Apesar de não ter complicado o Flamengo na tabela, o revés trouxe ao torcedor rubro-negro um frio na barriga, afinal, o histórico de eliminações traumáticas ainda vinha assustando a grande Nação.

Derrota, artilheiro expulso e aflição no Maracanã (Foto: Marcello Dias/Lancepress)

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  • Nova empolgação(?) – Flamengo 6×1 San José

Após a derrota dentro de casa, o Flamengo precisava dar uma resposta para tranquilizar e passar confiança. No Maracanã, o Rubro-Negro voltou a encontrar o adversário da estreia, apontado como mais fraco do grupo, e aproveitou para aplicar uma sonora goleada.

Vale lembrar que, ainda no início, o Fla sofreu um susto. Isso porque, aos 19 minutos, Carlos Saucedo marcou o gol que dava o empate à equipe boliviana – Diego Ribas havia aberto o placar aos três. Contudo, como um rolo compressor, o Flamengo chegou à goleada de forma natural. Além do camisa 10, os outros responsáveis pelos gols do Fla foram Everton Ribeiro (2x), Arrascaeta, Vitinho e Gutierrez (contra).

  • O passo da tranquilidade… Que não foi dado – LDU 2×1 Flamengo

Depois de três compromissos em casa, o Flamengo voltou a jogar fora de casa pela competição. Novamente na altitude – dessa vez, a de Quito -, o Fla encarou a LDU. Àquela altura, o Mais Querido precisava apenas de um empate para carimbar seu passaporte antecipadamente, e a confiança estava em alta.

Com a bola rolando, aos 19 minutos, Bruno Henrique abriu o placar. Com a vitória parcial, o rubro-negro via a classificação chegando de forma tranquila. Mas tranquilidade era um termo pouco conhecido no dicionário do Fla. Ainda no primeiro tempo, em falha defensiva, Anangonó empatou o jogo. O empate ainda dava a classificação antecipada, mas já era o presságio do que estava por vir: a virada da equipe equatoriana veio aos 28 minutos da segunda etapa, e tudo ficou para ser decidido na rodada final.

A empolgação de Bruno Henrique após abrir o placar, que veio a se tornar preocupação com a virada equatoriana (Foto: Rodrigo Buendia/AFP)

  • A classificação, com requintes de suspense

Com 90 minutos para decidir a sequência na Libertadores, o torcedor do Flamengo estava naturalmente aflito para o jogo. Não bastasse isso, a equipe ainda encarava um tradicional time uruguaio, num dos estádios mais temidos do continente: Peñarol, em pleno Campeón del Siglo.

Em campo, o Rubro-Negro começou dominante. A equipe criava chances, mas não conseguia converter. O tempo foi passando, e o time da casa, que também precisava da vitória, passou a assustar. Para aumentar a tensão, o lateral Pará foi expulso aos 20 minutos do segundo tempo. O roteiro estava pronto para mais uma queda precoce. Mas o Fla seguiu firme.

Em jogo totalmente aberto e de trocas francas, um dos lances mais marcantes foi protagonizado por Vitinho: o camisa 11, aos 48 do segundo tempo, saiu cara a cara com o goleiro e poderia fazer o gol da classificação, mas desperdiçou o lance e deixou tudo em aberto. Com isso, o placar permaneceu em 0 a 0 até o apito final, e o Fla passou de fase.

  • A liderança nem tão segura

O Flamengo fechou os seis jogos da fase de grupos com três vitórias, um empate e duas derrotas, ou seja, dez pontos. Olhando rapidamente para a tabela, o que se vê é o Rubro-Negro na liderança. Contudo, a vaga só veio nos critérios de desempate, afinal, LDU e Peñarol também ficaram com a mesma pontuação. O diferencial do Mais Querido foi o saldo de gols, que foi de seis. LDU veio na sequência, com quatro, e o Peñarol caiu para a Sul-Americana, tendo apenas dois. O San José foi o lanterna, somando apenas quatro pontos.

O Flamengo somou 10 pontos na fase de grupos (Reprodução/Wikipédia)

 

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