Flamengo empata com o Racing na Argentina e conquista ‘gol qualificado’ para decisão no Maracanã

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FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

Por: Paula Mattos

Flamengo e Racing entraram em campo na noite desta terça-feira (24), em partida válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. O jogo foi disputado na Argentina, às 21h30 (horário de Brasília), e o Mais Querido buscava um triunfo para garantir vantagem no placar e poder administrar o resultado no Maracanã, onde será decidida a vaga para as quartas de final da competição.

Com o retorno de jogadores importantes, o Flamengo entrou em campo com Diego Alves, Renê, Léo Pereira, Thuler e Filipe Luís; Arão, Gerson e Arrascaeta; Everton Ribeiro, Bruno Henrique e Gabigol.

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Os primeiros minutos foram de um Flamengo tímido, que tentava sentir o jogo e via o Racing marcar alto e forte. Aos poucos, o Rubro-Negro começava a se encontrar na partida e criar volume de jogo, mas viu o adversário abrir o placar. Aos 13 minutos, Fabricio Domínguez fez boa jogada pela direita e encontrou Fértoli, que balançou as redes de Diego Alves. Racing 1×0.

Apesar de sair atrás do marcador, o Flamengo demonstrou todo o poder de reação e, aos 15 minutos, deixou tudo igual na partida. Com velocidade, Bruno Henrique disparou pela esquerda, deixou o marcador na saudade e tocou para Gabigol, que só precisou marcar. Racing 1×1 Mengo.

Com o empate, o Flamengo conseguiu administrar a posse de bola e ser incisivo no ataque, mas esbarra em uma defesa muito insegura, que destoava do restante do elenco. Trabalhando a bola, o Mengo conseguia encontrar alguns espaços e, aos 32, quase ampliou o placar. Bruno Henrique acertou uma BOMBA no travessão de Arias e, por pouco, não balançou as redes do rival.

Com maior volume das ações ofensivas, o Flamengo fez uma boa atuação na primeira etapa, mas precisava ajustar o setor defensivo para driblar as dificuldades impostas pelo rival. Sem mais nos primeiros 45 minutos: Racing 1×1 Flamengo.


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Para o segundo tempo, o Rubro-Negro retornou desligado e, nos primeiros dez minutos, não apresentava bom desempenho. O time de Rogério Ceni não conseguia manter a bola e se impor, deixando espaço para o adversário trabalhar as jogadas e, logo aos quatro minutos, viu o rival balançar as redes, mas não valeu.

Aos 11 minutos, Ceni fez a primeira substituição e tirou Gabigol para a entrada de Vitinho, que tentou incendiar o duelo. Após a entrada do atacante, o Mengo começou a tentar criar volume de jogadas e buscar a vitória.

Se aproveitando do desgaste do time adversário, o Flamengo conseguiu criar boas chances com Everton Ribeiro e Vitinho, além de Arrascaeta, que balançou as redes, mas tee o gol anulado por impedimento.

Aos 36, Thuler é expulso. Após dura entrada em Lisandro, o zagueiro rubro-negro, que havia sido punido com o cartão amarelo, teve o lance analisado pelo VAR e foi retirado de campo. Com a expulsão, Rogério Ceni precisou fazer alterações e tirou Everton Ribeiro e Arrascaeta para as entradas de João Gomes e Diego Ribas. Com as mudanças, o jovem volante assumiu a posição de Willian Arão, que foi suprir a necessidade da zaga.

Aos 48, última substituição no Flamengo. Saiu Renê para a entrada de Gustavo Henrique, que completou a dupla de zaga com Léo Pereira, passando Willian Arão para a lateral-direita.

Nos últimos minutos, o Mais Querido administrou o resultado e o empate, para garantir o gol qualificado no Maracanã e sacramentar a classificação para as quartas de final. Sem mais surpresas, fim de papo no estádio do Perón: Racing 1 x 1 Flamengo.

 

 

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  • Um desafio para Ceni.
    O Racing é uma boa equipe e perdeu gols (assim como o Mengão).
    Hora de Ceni fazer o que JJ fazia: estudar bastante o adversário e identificar o que o Mengão pode explorar, na próxima terça.

  • Jogo dificílimo.
    Jogamos contra o atual campeão da Argentina. Uma equipe muito bem montada e vai dar trabalho aqui no Maraca.
    Alguns destaques: As boas atuações de Vitinho e Renê / O bom retorno de Gabigol / As falhas da zaga e a lentidão de nossa defesa (zaga e Filipe Luís). Acho que Filipe é um fora de série e deveria fazer como fez Júnior, e, 1992. Deveria buscar uma vaga no meu de campo. Acho até que tem mais cancha do que Diego Ribas e Gérson (que teima em parar a jogada e se oferecer às faltas), pois tem um raro faro para o passe bem feito e para alguém longe de estar marcado.
    Destaque especial: Temos uma promessa encantadora. Trata-se de João Gomes. Jogador de drible fácil e muita raça. Acho que, se não der para contratar o Thiago (toc toc toc) este jovem vai encantar os rubro-negros. Muito bom.
    Que o Mengão faça uma grande exibição no Maraca e avance na Libertadores.

  • Minha opinião é a seguinte: Rogério Ceni deveria colocar uma tomada 220 Volts no vestiário e mandar cada jogador enfiar os dedos nela, antes de começar o jogo. PQP…. Falha na marcação de Gerson, Filipe Luis e Léo Pereira no meio de campo, originou o gol do Racing. a expulsão de Thuler se deve a Everton Ribeiro querer fantasiar com a bola numa jogada que o mesmo perdeu no meio de campo, tendo oportunidade de tocar para um companheiro. Arrascaeta baixo nível na partida, Gerson fantasiando demais, o melhor do meio campo foi Arão. René fez o que pode na posição. Melhor desempenho para Bruno no ataque do primeiro tempo e Vitinho no segundo. O time não acelera o jogo quando deve-se fazer. Por isso a tomada seria uma boa ideia. Isso é libertadores Car……… Acordem para a vida. Ninguém chuta de fora da área. Campo molhado e ninguém se atenta para isso. Se ficar com toquinhos para fazer bonito não vai chegar a lugar nenhum.

  • O Filipe Luís não defende e muito menos ataca. Mas ninguém fala mal dele. O Diego Alves é muito ruim. Só porque não é frango não quer dizer que não dava para defender. Hugo é bem melhor. É Renê é muito melhor do que o Felipe Luís.

  • Jogo horroroso. Time burocratico e sem vontade de vencer. Ceni escalou mal e separou o BH. Abriu mão da agressividade. O meio campo sumido. Gerson, Arrascaeta, Arão. Cadê esses caras? Elenco melhor, muito mal aproveitado.

  • Podia ter colocado o Michael nos 20 últimos minutos do segundo tempo nas costas do cansado ala direto deles.

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