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É sério? Vampeta chama Gerson de ‘esquentadinho’ e minimiza caso de racismo: “Calor do jogo”

FOTO: REPRODUÇÃO/TV GAZETA

A noite do último domingo (20) poderia ter ficado marcada pelo grande jogo disputado entre Flamengo e Bahia, que terminou com o placar de 4 a 3 a favor do Rubro-Negro, com direito a gol da vitória marcado nos acréscimos. No entanto, o que chamou mais atenção foi a denúncia de mais um infeliz caso de racismo no mundo do futebol, desta vez, contra Gerson. O ex-jogador Vampeta, porém, minimizou a situação.

Durante discussão no programa “Mesa Redonda”, da TV Gazeta, Vampeta afirmou que há situações ocorridas na partida de futebol que fazem parte da disputa. O ex-jogador ainda contestou o temperamento de Gerson durante os jogos, alegando que o camisa 8 costuma se alterar frequentemente.

– Eu estava em Sorocaba em um evento com o Amaral (ex-jogador), a gente estava no mesmo carro e ele falava que está muito chato este negócio na bola. A gente se chama de negão, chama de macaco… Eu estava vendo o jogo e o Gerson estava muito esquentadinho com tudo. Joga muito, merece uma oportunidade na seleção, mas eu não vi sendo reprisado para tanta… de negro, não sei o que… no calor do jogo -, disse ele.

Na sequência, o ex-volante tentou ainda se justificar, dizendo que no futebol, há apelidos desse tipo: “Não estou defendendo essas causas, mas no futebol… Eu jogo bola na Vila Maria, e lá tem de tudo: boliviano, coreano… A gente fala ‘toca a bola, bolívia’. Se todo mundo for para a televisão por essas causas…”.


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O apresentador Benjamin Back, também presente no debate, se manifestou e retrucou Vampeta: “É diferente quando você tem uma liberdade com a pessoa. Eu sou judeu, e quando amigos brincam com alguma coisa é lógico que você não vai melindrar. Você falar negão para o amigo,  sabe que não tem nada. Agora você virar para um cara no meio do jogo e falar: ‘ô, seu macaco’. Tá maluco, cara?

Vale destacar que, internamente, o Flamengo garante todo o suporte para Gerson, que não quer deixar Ramirez passar impune à situação. O camisa 8 do Fla deseja ir à esfera criminal para tratar do caso. Enquanto isso, a CBF já solicitou ao STJD uma investigação quanto ao ocorrido. O Bahia, por sua vez, não está inerte: a equipe afastou o atacante colombiano das atividades, até a total apuração do acontecimento.