Em súmula, árbitro cita ato racista e justifica expulsão de Gabigol contra o Bahia

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FOTO: REPRODUÇÃO

Com um jogador a menos em boa parte do duelo, devido a expulsão de Gabigol, o Flamengo venceu o Bahia por 4 a 3, no Maracanã, neste domingo, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar do jogão com a bola rolando, o confronto ficou marcado negativamente pelo episódio racista sofrido por Gerson. Após a partida, na súmula, o juiz relatou o ato de racismo, no entanto, afirmando que a arbitragem não percebeu o ocorrido. Além disso, foi informado que o camisa 9 rubro-negro foi expulso por conta de um xingamento ostensivo.

De acordo com Gerson, o jogador Indio Ramirez o ofendeu por injúria racial, usando a seguinte frase: “Cala a boca, negro”. Após a partida, em entrevista a beira do gramado, o volante denunciou o jogador colombiano. Vale destacar que, no Brasil, racismo é crime previsto na LEI Nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que prevê punição para casos resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, com pena que projeta reclusão de dois a cinco anos.

Gabigol, por sua vez, foi expulso aos 10 minutos de jogo, após se dirigir ao árbitro Flávio Rodrigues com xingamentos. Com isso, o camisa 9 é desfalque certo para o próximo compromisso do Rubro-Negro diante do Fortaleza, no próximo sábado (26). Diante da ausência de Gabigol, Pedro deve assumir o comando de ataque do Clube da Gávea.


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O jogo contra a equipe cearense será realizado às 19h (horário de Brasília), no estádio Castelão. Para o confronto, o Coluna do Fla traz, como de costume, a transmissão mais pé quente e rubro-negra da internet, com a voz de Rafa Penido e comentários de Tulio Rodrigues. João Pedro Granette assume a reportagem.

 

 

 

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