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Engajamento social do Bahia contra o racismo é puro marketing, diz comentarista

O Bahia sempre alcançou grande destaque nas redes sociais com o seu posicionamento em diversas campanhas em causas contra a homofobia, machismo no futebol e racismo. Após a partida contra o Flamengo, no último domingo (20), em que Gerson relatou ter sofrido racismo por parte do jogador Ramírez, as coisas começaram a mudar um pouco.


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O time baiano demorou a se manifestar sobre o caso mesmo sendo amplamente cobrado e com posicionamento de equipes e atletas em apoio ao camisa 8 do Flamengo. Uma nota foi divulgada depois para anunciar a demissão de Mano Menezes e um pequeno trecho em apoio ao jogador do Mais Querido, em seguida, informaram que afastaram Ramírez até a apuração dos fatos. Mas o que ninguém sabia é que essa apuração, julgamento e absolvição seria do próprio clube, que após divulgar um laudo com leitura labial, já reintegrou o atleta afirmando não ter ocorrido qualquer tipo de agressão racista.

O clube passou a ser muito questionado nas redes sociais e também defendido por torcedores. O assunto é um dos grandes debates hoje dentro do futebol. Para o comentarista Tulio Rodrigues, as ações com motivação de causa social da equipe baiana, não passam na verdade de puro marketing para gerar engajamento e likes em suas redes.

O clubismo jamais pode estar acima da luta contra o racismo, pois antes de tudo, temos nossos valores. Não dá para defender o clube numa situação como essa. Isso diz muito do Bahia, que já demonstrou que são puro marketing, que fazem isso por dinheiro mesmo, por engajamento, por likes e por mídia.

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