FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Rogério Ceni assumiu o Flamengo em meados de novembro, após a demissão de Domènec Torrent. No entanto, mesmo em pouco tempo à frente do Mais Querido, o treinador já acumula duas eliminações precoces nas Copas do Brasil e Libertadores, além de um fraco desempenho no Campeonato Brasileiro.
Além do ruim aproveitamento no comando do Rubro-Negro, Rogério Ceni também é muito questionado pela torcida no que diz respeito às suas substituições. Um exemplo disso é Gabigol: na ‘era Ceni’, o vice-artilheiro do Flamengo, com 21 gols na temporada, foi substituído em todos os jogos que começou como titular.
Neste domingo (24), na derrota para o Athletico-PR, não foi diferente. Em partida decisiva, considerada como uma verdadeira final na briga pelo título do Brasileiro, assim como “de costume”, Rogério Ceni substituiu Gabigol e não deixou o atacante encerrar os 90 minutos em campo. Aos 26 do segundo, o treinador tirou o camisa 9 para a entrada de Pedro.
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Na derrota para o time paranaense, no entanto, Ceni foi além. Logo após substituir Gabigol, o treinador colocou em campo o jovem das categorias de base, Rodrigo Muniz, que também é atacante. A decisão foi muito questionada pela Maior Torcida do Mundo, que não entendeu os critérios para a alteração do comandante.
Com o resultado adverso, o Flamengo estacionou nos 55 pontos e na terceira colocação do Campeonato Brasileiro, e desperdiçou uma chance incrível de colar na liderança do torneio para buscar o troféu nacional. No entanto, sem tempo a perder, o Rubro-Negro precisa virar a chave e se concentrar no próximo desafio: o jogo contra o Grêmio, adiado da 23ª rodada, que será disputado na quinta (28), na Arena do Grêmio.