FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Willian Arão pode dizer que já passou por tudo no Flamengo. Vindo do Botafogo em 2016, chegou cercado de expectativa, mas com a demora dos resultados em campo, passou a ser cobrado com muita intensidade pelos torcedores. A chave virou em 2019. Com a chegada do treinador Jorge Jesus, virou uma das referências da equipe que conquistou o Brasileiro e a Libertadores. Repetindo a conquista da competição nacional de 2020, o seu oitavo título com o Manto Sagrado, disse não ter noção de estar na história do clube.
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— Para ser sincero, não. Estava no carro com meu pai e ele me perguntou: qual a sensação de ser bicampeão brasileiro? Eu respondi: Pai, não sei ainda. Estou anestesiado. É um sonho que parecia um tanto quanto distante no início da carreira, quando você é criança, mas depois vai se tornando possível e quando você alcança não quer mais parar.
Com a conquista do bicampeonato brasileiro em 2020 e 2021, o volante junto com Gabigol, Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e cia, igualaram a marca da histórica equipe dos anos 80 com Zico, que conquistou os brasileiros de 82 e 83, consecutivamente. Também está em pé de igualdade com a “Geração de Ouro” do Mais Querido na conquista da Libertadores. Uma para cada lado (1981 e 2019). Mesmo com esses dados, Arão revela não saber qual o seu tamanho na história do Flamengo e disse esperar escrever mais.
— Qual meu tamanho na história? Não sei, mas a história está sendo escrita e vai continuar sendo. Meu desejo é conquistar mais e mais com essa camisa. Sou apaixonado por esse clube, por esta nação. Eu não sei qual a dimensão que tenho hoje, mas o que quero e tenho certeza é que minha vontade de vencer e conquistar só cresce. Quero escrever mais histórias ainda —, concluiu em entrevista ao GE.
Polivalente, o atleta terminou o ano jogando como zagueiro, posição que chegou a atuar na base. Do elenco atual, é o que mais defendeu o Manto Sagrado: 288 vezes. Arão já marcou 25 gols e conquistou dois brasileiros (2019 e 2020), uma Libertadores (2019), uma Recopa Sul-Americana (2020), uma Supercopa do Brasil (2020) e três cariocas ( 2017, 2019, 2020).
Mesmo com todo esse desempenho,se errar um passe os Nutellas que se dizem flamenguista,se pudessem já mandariam embora por justa causa