FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Rogério Ceni entra na sua quinta temporada como técnico e, desde o início, possui ao seu lado o auxiliar francês Charles Hembert. A amizade começou durante o curso na Federação Inglesa de Futebol e seguiu nas passagens pelo São Paulo, Fortaleza, Cruzeiro e, agora, no Flamengo. Em entrevista ao Globo Esporte, Charles detalhou a parceria e a influência nas decisões de Ceni.
O francês é quem está mais próximo de Rogério Ceni ao longo dos treinamentos no Ninho do Urubu e a beira do campo nos jogos. Desde que o técnico chegou ao Flamengo, algumas mudanças foram feitas, mas principal delas foi a utilização de Willian Arão na zaga. Muito questionado no início, a alteração surtiu efeito, consolidou a defesa e levou o clube a conquista do oitavo título brasileiro. Influente na decisão, Charles relembrou o processo de adaptação para a modificação.
– Estamos todos os dias observando e experimentando situações. Nada acontece de um dia para o outro. O Rogério, particularmente, é muito observador. Sabe ler bem os atletas e suas características, mas para fazer isso com qualidade ele precisa de tempo. Todos os treinadores precisam – antes de continuar:
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– Arão tem muita qualidade na saída de bola e chegamos à conclusão que ele poderia ajudar a melhorar esse quesito no time. Tanto que antes de entrar pela primeira vez como titular na defesa, já havia sido testado no treino e alguns jogos como zagueiro. Ou seja, treinamos e experimentamos algumas vezes antes de realmente tomarmos a decisão final – finalizou
Rogério Ceni e Charles Hembert comandaram o Flamengo em 22 partidas: 11 vitórias, cinco empates e seis derrotas. Ao todo, foram 38 gols marcados e 26 sofridos. Com o Manto Sagrado, a parceira chegou ao quinto título ao conquistar o Campeonato Brasileiro em 2020. Os outros três troféus foram pelo Fortaleza: Brasileirão Série B, Copa do Nordeste e Campeonato Cearense, duas vezes.