FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Dono do elenco mais valioso do futebol brasileiro, o Flamengo possui craques e unanimidades à sua disposição. No entanto, alguns jogadores contratados por altos investimentos ainda não renderam o esperado no clube e, constantemente, são alvo de críticas da torcida rubro-negra. Nesse sentido, Michael e Léo Pereira, sem dúvidas, são duas das grandes frustrações na última temporada.
Atuante nas primeiras rodadas do Carioca, Michael escancarou a má fase e entrou na mira das críticas novamente. Diante disso, em participação no podcast Posse de Bola do portal UOL, o comentarista Mauro Cezar Pereira relembrou que os atletas ‘crucificados’ foram pedidos de Jorge Jesus em 2020, mas destacou que tal fato não é lembrado por parte da torcida rubro-negra.
– Léo Pereira e Michael, os dois têm as digitais do Jorge Jesus, mas as viúvas do Jesus não falam nisso. O técnico português que pediu, queria porque queria. Aí os técnicos que o sucederam tem que se virar com os dois jogadores.
Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!
Após ser eleito a revelação do Campeonato Brasileiro pelo Goiás, Michael chegou ao Flamengo em transação de R$ 35 milhões. Apesar do início promissor em 2020, após a saída de Jorge Jesus, o atacante não se encontrou com o Manto Sagrado. Já para ter Léo Pereira, o Flamengo pegou R$ 28 milhões ao Athletico-PR. Anunciado como substituto de Pablo Marí, o zagueiro decepcionou e, hoje, está escanteado como uma das últimas opções do elenco para o setor.
Fácil colocar a culpa em quem não está aqui prá se defender. Porque não lembrar do tal departamento de inteligência do clube que “diz” monitorar os atletas prá que o Mengão faça as escolhas certas na hora da compra? O JJ viu esses atletas jogarem muito contra o Flamengo, e quando foram oferecidos deu o aval, baseado em informações do próprio clube. Então, JJ que errou ou foi enganado igual milhões de flamenguistas???? Com certeza alguém ganhou dinheiro com isso é não foi pouco.
JJ respira futebol 24 horas por dia e pelo trabalho que apresentou, não há o que contestar, o homem é capaz de tirar leite de pedra. Todos jogadores que ele pediu deu certo e antes dele o nosso Centro de Inteligência só trouxe o que temos de improdutivo.. Reparem que até Vitinho chegou a render alguma coisa, bastou o homem ir embora, Vitinho vou ao estado de hibernação de novo. Talvez no olhar do JJ, conseguisse extrair desses dois alguma coisa.
A maioria absoluta dos
analistas de futebol, fossem
eles treinadores profissionais,
comentaristas esportivos, ou
apenas analistas amadores,
torcedores, como eu, aprovou
essas contratações. No meu
caso particular, ainda as aprovo.
Para mim, fosse JJ o treinador,
esses dois jogadores já teriam
sido corrigidos de seus defeitos,
expressando o mesmo futebol
que apresentaram antes de
serem transferidos para o
Flamengo. Aparentemente,
o caso mais fácil é o de Léo
Pereira, pois seu mau desempenho
pode ser diagnosticado como
queda de produtividade técnica,
ou seja, vivenciou uma fase ruim,
talvez, por insegurança, por ter
sentido o peso da camisa do
Flamengo. Já o caso de Michael
é mais complexo, porque a forma
como ele atuava no Goiás é
inaplicável dentro do esquema
adotado pelo Flamengo (no
esquema do Palmeiras, por
exemplo, Michael teria tudo
para reeditar suas atuações
no Goiás, da mesma forma que
no sistema do Internacional,
montado pelo Abel). Assim,
ou o Flamengo treina variações
táticas que correspondam às
condições que Michael dispunha
para atuar no Goiás, ou corrige
Michael da tendência de jogar
como o fazia no Goiás, que é
impossível dentro do sistema de
jogo do Flamengo, fazendo com
que pare de tentar correr o tempo
todo com a bola, e pssse a
participar do jogo coletivo,
da troca de passes ou toques
em sequência rápidas, marca da
evolução do Flamengo dentro
de campo. JJ pediu essas duas
contratações porque sabe que
sabe corrigir defeitos em
jogadores de futebol, aumentando
a eficiência de suas virtudes,
como fez não apenas com o
Arão, mas com todos os
jogadores do Flamengo, que
passaram a ter desempenho
superior ao que possuíam
nos clubes que atuavam
antes dr virem para o
Flamengo, como ocorreu
visivelmente com Bruno
Henrique.