FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Mesmo com a equipe considerada principal trabalhando no Ninho do Urubu desde 15 de março, Pedro e Gabigol ainda não vão trabalhar juntos. Pelo menos por hora. Com a decisão de manter a equipe alternativa, somente o primeiro segue como opção para o clássico contra o Botafogo, a ser disputado nesta quarta (24), no Engenhão, pela quarta rodada da Taça Guanabara. Segundo o jornalista do UOL, Rodrigo Coutinho, a escalação dos dois depende de como Rogério Ceni pretende montar a equipe.
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— São jogadores com características que se completam. O encaixe do restante do time se torna o centro dessa questão, pois teremos que falar de Bruno Henrique, de Arrascaeta, de Everton Ribeiro. Quando o Everton estava mal, falou-se muito em tirá-lo e recuar o Gabigol. Mas os dois são totalmente diferentes. Essa questão passa muito pelo esquema tático a ser implementado.
Durante o Campeonato Brasileiro de 2020, já sob o comando de Rogério Ceni e com a oscilação de alguns jogadores como Bruno Henrique e Everton Ribeiro, torcedores questionavam o treinador se já não era hora de ter os dois artilheiros atuando juntos. Para o jornalista Léo Burlá, a tarefa do comandante do Mais Querido é árdua, pois alguém da frente teria que sair.
— O obstáculo é quem tirar do time. É um doce problema pro Rogério. Acho bem difícil ele montar um time a partir dessa alternativa. A princípio, o Pedro deve permanecer como alternativa. Ele deve jogar sempre, mas começar jogando são outros quinhentos. Se eu fosse o Ceni, teria muita dificuldade em fazer essa manobra. Nunca tiraria o Everton Ribeiro, o Arrascaeta — afirmou o jornalista ao podcast UOL Flamengo.
Com Pedro no ataque e ainda com Mauricinho no comando, o Flamengo enfrenta o Botafogo às 21h35 (horário de Brasília), no Nilton Santos. O duelo conta com exibição em TV aberta da Record, mas você pode acompanhar tudo sobre o clássico na transmissão mais rubro-negra da internet, no Coluna do Fla, via Youtube. Rafa Penido comanda a narração, acompanhado do comentarista Tulio Rodrigues e do repórter João Pedro Granette.