FOTO: LUCAS FIGUEIREDO/CBF
Em 2020, foi decretada a pandemia da Covid-19. Com um alto índice de contágio e mortalidade, o vírus acabou afetando diferentes áreas e com o futebol não foi diferente. Como consequência, o esporte foi paralisado por diferentes cantos do mundo. Em meio a isso, à época, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ofereceu uma espécie de auxílio emergencial aos clubes brasileiros, algo que não faz parte dos planos da entidade em 2021.
Em entrevista ao Uol Esporte, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, falou sobre as medidas adotadas pela Confederação em 2020. Além disso, o mandatário ressaltou que, para esta temporada, a entidade não vê necessidade de intervir financeiramente para ajudar os clubes participantes de competições ligadas à ela.
— Fizemos isso no ano passado com o susto causado pela paralisação das máquinas. Todos fomos surpreendidos. No total, a CBF gastou R$ 525 milhões. R$ 170 em antecipações de cotas a juros zero e doações. Todos os clubes que tinham cotas e dinheiro a receber, de contratos de longo prazo, puderam retirar esses valores sem desconto. Todos que puderam, que não tinhas cotas bloqueadas, fizeram isso -, disse, antes de completar:
— Incluindo os mais clubes mais ricos. Não fizemos diferença também com as federações, que receberam os mesmos valores. Doamos para times das séries C e D, para arbitragem e para o futebol feminino. Neste ano, ainda não achamos que é o caso -, finalizou.
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Após ter descartado a presença de público em campeonatos realizados pela CBF em 2021, Caboclo ressaltou o interesse da entidade em comprar doses da vacina contra a Covid-19 caso o projeto seja autorizado pela Câmara dos Deputados. Caso seja aprovado que empresas privadas possam adquirir imunizantes, a Confederação deverá investir pesado na segurança dos envolvidos no futebol brasileiro.