FOTO: GUITO MORETO
Mesmo de maneira mais contestada, mas o Flamengo segue colecionando títulos e acrescentando capítulos gigantescos na história do clube. Há, contudo, algumas justificativas para a queda de aproveitamento do elenco: entre elas, a ausência da torcida. Para o setorista Leo Burlá, culturalmente, o Rubro-Negro se acostumou a ser movido pelas arquibancadas e os novos nomes são extremamente dependentes da relação com seus devotos.
– Vejo muita histeria sobre o trabalho do Rogério. Se fosse para apostar, apostaria que a torcida no estádio teria um acréscimo técnico. Criou-se uma relação muito forte com esse time lá nas arquibancadas, muito forte. O Flamengo culturalmente se alimenta disso, tradicionalmente. O time sentiu demais o baque da torcida, demais mesmo, pois eles são extremamente dependentes. O Gabigol então… ele se alimenta disso, era nítida a tristeza dele no início. Ele se alimenta até da torcida rival, com provocações. Esse time vai ter um acréscimo com o retorno do Maracanã -, opinou no podcast UOL Flamengo.
Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!
Na emblemática temporada de 2019, a Maior Torcida do Mundo quebrou recordes inimagináveis. É dela, inclusive, o recorde de público no Maracanã: 69.846 mil presentes na vitória por 1 a 0 sobre o CSA, pelo Campeonato Brasileiro. A média à época era de 59.285 mil.
Em 2020, antes da pandemia, a média de torcedores pagantes era de 49.116. No total, cerca de 343.818 ingressos foram vendidos em apenas sete partidas do time na temporada. Como visitante, o número era de 38.789 – com ocupação de aproximadamente 59%. O recorde foi no título da Recopa Sul-Americana.
Ainda sem previsão de retorno aos estádios, os torcedores vão acompanhar o próximo passo do Flamengo rumo à final do Campeonato Carioca pela televisão. No próximo sábado (01), o Rubro-Negro encara o Volta Redonda, às 21h05 (horário de Brasília), pela primeira partida da semifinal do torneio.