FOTO: REPRODUÇÃO
Por: Letícia Marques
A parceria entre Flamengo e Moss Earth, fintech de créditos de carbono, foi oficializada há pouco menos de duas semanas. Coroado com o título da Supercopa do Brasil logo no primeiro dia, Luis Felipe Adaime, CEO da empresa, aponta o vínculo como um sucesso imediato. Em contato exclusivo com o Coluna do Fla, Adaime revelou que as partes já iniciaram as tratativas para extensão do patrocínio.
Apenas onze dias se passaram desde a primeira vez que a Moss estampou os meiões do Rubro-Negro, porém, a empresa já está olhando para frente e projetando o futuro. Ao Coluna do Fla, o Luis Felipe Adaime comentou sobre as pretensões da empresa para ampliar o patrocínio e apontou a parceria entre Flamengo-BRB, patrocinador master do clube, como uma inspiração de modelo. Isso porque, a intenção é que seja um vínculo ‘ganha-ganha’, ou seja, quanto mais retorno à empresa, mais retorno financeiro ao clube.
– Estamos satisfeitos e impressionados com o retorno do patrocínio. Como reação à esse sucesso imediato, o pagamento foi feito à vista para beneficiar o clube. Foi para fortalecer a parceria e dar uma sinalização e demonstrar que seja um ganha-ganha sempre. Então, quando a gente ganhar, o Flamengo ganha também – antes de completar:
– Temos conversado para uma extensão do patrocínio, principalmente, em ações digitais. Ainda não há nada definido. Focar em ação digital nas mídias sociais, porque o Flamengo tem uma presença forte. Pensamos em montar algo que gere ainda mais receita para o clube, algum tipo de bonificação por performance de venda. Algo semelhante ao BRB, ou seja, quanto mais vende, mais o clube ganha.
Vale destacar que o acordo entre a Moss e o Flamengo ficou acertado em um valor de R$ 3,6 milhões por um período de nove meses, entre abril e dezembro. O valor pago à vista ao clube corresponde ao patrocínio dos meiões no futebol masculino e, também, no futebol feminino, além da exposição da marca no ônibus e nas mídias digitais do clube.
IMPACTO DA MOSS NA AMAZÔNIA
Luis Felipe Adaime: Desde que surgimos, a gente transacionou mais de 1 milhão e 300 mil créditos de carbono. Esse valor de mercado corresponde a mais de R$ 70 milhões. Para ter uma ideia, o orçamento do Governo Federal é de R$ 20 milhões, que não foi cumprido. Nós fomos a empresa privada que mais dinheiro mandou para a Amazônia na história da humanidade. Foram conservadas mais de 800 milhões de árvores por um ano. A gente conservou, indiretamente, uma área que equivale a um pequeno país como a Bolívia, a Jamaica, o Líbano.
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EFEITO FLAMENGO
Em outra oportunidade, Luis Felipe Adaime detalhou ao Coluna do Fla os números da empresa após uma semana de parceria com o clube carioca. O ‘efeito Flamengo’ foi quase que instantâneo e, através do site, foram vendidos R$ 5 milhões de créditos de carbono. Apesar de não ter envolvimento direto da Moss nas transações feitas na bolsa de valores, a venda chegou a movimentar R$ 18 milhões em apenas 24 horas e mantém uma média de R$ 6 milhões por dia.
Além disso, após a parceria com o Flamengo, a Moss estreou no Mercado Bitcoin e o token de crédito de carbono da empresa atingiu recordes. A listagem foi a de maior volume da história de ativos digitais da América Latina. Sendo assim, o MCO2 se tornou o terceiro ativo mais negociado no Mercado de Bitcoin, ficando atrás somente do Bitcoin e do Eth.
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