O Flamengo provou seu valor tático e goleou o Unión La Calera, por 4 a 1, pelo primeiro compromisso da Libertadores 2021 no Maracanã. Apesar do bom resultado, o jornalista Felipe Schmidt destacou alguns pontos que precisam ser ajustados para haja uma evolução ainda maior no trabalho desenvolvido por Rogério Ceni.
O jornalista, responsável pela cobertura do Flamengo no Globo Esporte, analisou principalmente a representatividade do resultado: “Mostra como o time carioca, livre, leve e solto, é capaz de momentos de encantamento em condições normais de temperatura e pressão. O time titular rubro-negro, tecnicamente, encontra pouquíssimos rivais na América do Sul”. Mas ponderou:
– A partida contra o time chileno, porém, mostrou também o outro lado: o risco de se perder pontos considerados fáceis quando a equipe não está completamente concentrada. Num período de cerca de 20 minutos, por exemplo, o Flamengo quase complicou um jogo dominado, com uma vantagem de dois gols. A expectativa é de que isso sirva como uma lição para a sequência da competição.
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De acordo com a análise, foi justamente quando o Flamengo conseguiu tocar a bola, exigindo ainda mais da marcação do Unión, que saíram os primeiros tentos: “Assim, os gols de Gabigol e Arrascaeta vieram naturalmente, sem precisar forçar tanto, em boas jogadas coletivas do setor ofensivo”.
O próximo compromisso do Flamengo pela Libertadores da América é contra a LDU, em Quito. O confronto é avaliado como um dos mais complicados para o time rubro-negro principalmente pela altitude. Na sequência, o Mais Querido vai ao Chile reencontrar o Unión La Calera. Antes dos duelos, porém, há o Volta Redonda, no sábado (01), pelo jogo de ida da Semifinal do Carioca, às 21h05.