FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Depois de alguns meses com o uniforme praticamente ‘limpo’ de patrocínio, o Flamengo preencheu os espaços vazios e fechou novas parcerias. Recentemente, o Rubro-Negro anunciou a Moss Earth, a Havan, o Mercado Livre e a ABC Construção. No entanto, para gerar novas fontes de receitas, o Mais Querido utiliza também os anúncios nas redes sociais e na FlaTV, gerando uma receita milionária.
Somente no primeiro trimestre de 2021, o Flamengo recebeu cerca de R$ 4,2 milhões com anunciantes no mundo virtual. Vale destacar que este valor não inclui os direitos de transmissão da FlaTV+. Além disso, o montante arrecadado é variável e a expectativa rubro-negra é aumentar ainda mais, aumentando o grau de exposição das marcas nas redes sociais.
Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!
Desde que Rodolfo Landim assumiu a presidência, em 2019, o Flamengo passou a tratar os patrocinadores como ‘parceiros’. Isso porque, os novos contratos vão muito além de apenas a exposição da marca no Manto Sagrado. As tratativas, em sua maioria, preveem a utilização das redes sociais, com diversas ações de marketing. Não à toa, a arrecadação foi milionária, segundo o Globo Esporte.
Em meio ao sucesso no mundo virtual, o Flamengo se prepara para a disputa de mais um título. O Rubro-Negro encara o Fluminense, no sábado (22), às 21h05 (horário de Brasília), pelo segundo e decisivo jogo do Campeonato Carioca. Como a primeira partida terminou em 1 a 1, em caso de um novo empate, o campeão será decidido nos pênaltis.
Muita gente ainda não consegue entender que o potencial que o Mais Querido tem para gerar receitas é extraordinário por ser um clube de alcance nacional com a maior torcida do país. O mundo hoje vai muito além das TV abertas e de seus programas tradicionais que cada vez perdem mais espaço e audiência. Por essas razões, ser o pioneiro em explorar as redes sociais e o streaming para conquistar mais recursos financeiros vai fazer o clube alçar um voo gigantesco jamais imaginado gerações passadas, que ainda ouviam futebol no radinho de pilha. Para aqueles que mantém a cabeça no passado, achando que é viável no século XXI manter o modelo em que uma única emissora paga o que quer aos clubes para deter a hegemonia das transmissões esportivas só digo uma coisa: se o Mengão não ousar e tomar a iniciativa neste processo de modernização das transmissões esportivas e de domínio das redes sociais, ele perderá mais espaço para seu principal rival paulista do momento, que vem forte com o patrocínio da empresa de agiotagem que comanda o clube e está em um mercado estadual mais poderoso que o Rio de Janeiro. Se 10% da torcida rubro-negra apoiar o clube em seu projeto de se lançar no streaming e nas redes sociais, em um futuro próximo, não precisaremos mais vender novos “gérsons” por 10 a 30 % da multa rescisória do contrato do atleta, como está prestes a ocorrer com nosso “joker”.