FOTO: GILVAN DE SOUZA / FLAMENGO
O Flamengo e a Moss, empresa de crédito de carbono, fecharam parceria há pouco mais de um mês. As partes colhem cada vez mais frutos, isso porque, o sucesso foi imediato e o patrocínio se estendeu aos esportes eletrônicos e ao basquete. Ao lado da empresa especializada venda de criptomoedas para preservar a Amazônia, o Rubro-Negro pode se tornar o maior clube carbono neutro do mundo.
O CEO e fundador da Moss, Luis Felipe Adaime detalhou sobre o projeto de valorizar o Flamengo na área ambiental. A parceria com a empresa de crédido de carbono aumenta cada vez mais a venda de criptomoedas que agem diretamente na preservação da floresta amazônica. Com isso, o Rubro-Negro se juntará ao seleto grupo com o ‘selo’ de carbono neutro ao redor do mundo.
– Foi um atrativo que nós trouxemos. Estamos fazendo uma consultoria como parte do nosso patrocínio, o clube não paga por isso. Temos um plano bastante concreto de tornar o Flamengo no primeiro clube de grande porte com carbono neutro. Já calculamos o inventário de carbono, que é o cálculo técnico das emissões do clube, em voos, traslados da equipe de ônibus, consumo de energia elétrica… Tudo isso gera poluição – e continuou a explicação:
– O que a gente faz é calcular isso com uma equipe terceirizada e bonificar o Flamengo com a compra desses créditos para se declarar oficialmente um “clube carbono neutro”. O único clube que fez isso no Brasil é o América-MG. Também tem o Real Betis, na Espanha, e o Forest Green Rovers, da quarta divisão da Inglaterra – finalizou em entrevista ao Lance!
Em uma entrevista ao Coluna do Fla, Adaime detalhou que em apenas 15 dias de parceira com o Flamengo, os números conquistados foram expressivos. Com efeito imediato, a empresa vendeu através do site, R$ 5 milhões de créditos de carbono. Nas bolsas de valores, mesmos em envolvimento direto da Moss, a venda chegou a movimentar R$ 18 milhões em apenas 24 horas.
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SAIBA MAIS SOBRE A MOSS
A Moss é um fintech que vende créditos de carbono em plataformas on-line e, todo valor negociado, é revertido para projetos de preservação da Amazônia. Fundada em 2020, a empresa desenvolveu uma plataforma que converte créditos de carbono em tokens (MCO2), que são distribuídos através de criptomoedas.
Cada token de MCO2 representa uma tonelada de crédito de carbono. Ou seja, quem compra esse crédito pode revender ou usar em ações para preservar a floresta amazônica. No caso do Flamengo, a parceria faz com que as emissões sejam compensadas, e o Fla se torne o maior clube carbono neutro do mundo.
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