FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Na madrugada desta sexta-feira (11), a torcida do Flamengo recebeu uma notícia bombástica. Isso porque, segundo o vice-presidente do Flamengo, Rodrigo Dunshee, o Mais Querido entrou com um pedido no STJD para paralisar o Brasileirão. Com um coro definido desde o anúncio da Copa América no Brasil, a diretoria rubro-negra mantém o tom e vai às últimas instâncias, a fim de interromper a liga nacional e não sofrer com desfalques de peso.
A decisão do Flamengo em solicitar a paralisação do calendário nacional é motivada pela quantidade de atletas rubro-negros convocados. Isso porque, o Rubro-Negro conta com cinco desfalques durante a realização da Copa América: Arrascaeta (Uruguai), Isla (Chile), Piris da Motta (Paraguai), Everton Ribeiro e Gabigol (Brasil).
A abertura da Copa América está agendada para domingo (13) e a final está prevista para o dia 10 de julho. Sendo assim, os atletas serão desfalques até, pelo menos, o dia 28 de junho, quando se encerra a fase de grupos. A partir desta data, as ausências dependem das classificações das seleções nas fases de mata-mata. Chegando à final, o Flamengo pode sofrer por até onze jogos sem seus jogadores.
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CONFIRA A DECLARAÇÃO, NA ÍNTEGRA:
“Fla venceu apertado hoje o “jogo de ida” da Copa do Brasil com o time desfalcado pela ausência de 4 jogadores brasileiros e 2 estrangeiros. Palmeiras foi desclassificado e estava sem jogadores cedidos. Vem a Copa América e, ao contrário de 2019, não querem suspender o campeonato.
A CBF precisa promover o equilíbrio das competições. A base da competição é a isonomia entre os concorrentes e isso está no artigo primeiro do regulamento. Somos a favor da seleção, mas com paralisação do campeonato. O mundo civilizado funciona assim.
Não podemos prosseguir sacrificando as competições nacionais e os clubes para fazer frente às seleções. Não dá para retroceder. Por conta desse desequilíbrio, o Flamengo se socorreu ao STJD, para que, como em 2019, seja paralisado o Campeonato durante a Copa América.
Os clubes não podem continuar a jogar suas chances nas competições e os milhões investidos pelo ralo para promover torneios da seleção. Precisamos repensar o futebol brasileiro. Há que se respeitar o regulamento das competições que prevê que a base de tudo é a isonomia.
Não estamos sendo ouvidos pela CBF, o que nos fez pedir a intervenção da justiça desportiva. É a oportunidade que temos de rever certos conceitos. Não há como privar alguns clubes de seus melhores jogadores e outros não.
Acreditamos que a justiça será feita. Quem trabalha com verdade e com ética não pode deixar de buscar seus diretos. O regulamento precisa ser cumprido. Há que se ter igualdade de oportunidades entre os participantes e isonomia. Basta ler o regulamento.”