- Coluna do Fla -
FOTO: MARCELO CORTES/FLAMENGO
Rogério Ceni vive o momento mais conturbado à frente do Flamengo. São quatro derrotas nos últimos seis jogos disputados e, com isso, uma ala da diretoria rubro-negra está insatisfeita. Além disso, a torcida, nas redes sociais, questiona a manutenção do treinado no cargo. No entanto, o Mais Querido dá ‘voto de confiança’ baseando-se nos desfalques.
Isso porque, o Flamengo vive um dilema há mais de um mês. Em meio à convocações das Eliminatórias, da Copa América e dos amistosos da Seleção Olímpica, Rogério Ceni não conta com o elenco inteiro à disposição a quase 40 dias. Neste período, foram realizadas nove partidas: cinco vitórias e quatro derrotas.
Sendo assim, apesar do desempenho e resultados questionáveis, a diretoria do Flamengo dá o respaldo para Ceni permanecer no cargo, visto que entende as condições enfrentadas neste período. A avaliação interna é de que as ausências de peças como Arrascaeta, Everton Ribeiro e Gabigol, na maior parte desses jogos, foram relevantes para esse retrospecto.
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O retorno de Gabigol e Everton Ribeiro é entendido como uma esperança para a redenção de Rogério Ceni. Ambos retornam ao Flamengo após a final da Copa América, no sábado (10). A presença dos dois na partida contra a Chapecoense é complicada devido ao curto espaço de 24 horas. Entretanto, estarão à disposição das oitavas de final da Libertadores, na quarta (14).
Com a ‘sobrevida’ à frente do Mais Querido, Ceni tem a classificação na Libertadores como decisiva para a permanência no clube para o restante da temporada. Ao que tudo indica, o jogo contra o Defensa y Justicia, no dia 21 de julho, é a data limite para o divisor de águas do Flamengo na temporada.
