FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
O Flamengo chegou a Belo Horizonte nesta terça (06) para enfrentar o Atlético-MG pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto a delegação desembarcava no hotel, o vice-presidente de futebol, em tom de desabafo, reclamou da falta de escolta ao ônibus do clube no trajeto do aeroporto, algo previsto no Estatuto do Torcedor. À noite, o Tenente-Coronel Santiago, chefe do centro de jornalismo da Polícia Militar de Minas Gerais, rebateu as declarações do dirigente e disse que não se pode gastar dinheiro público à toa.
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— A gente entende o pensamento do presidente do Flamengo, mas existe um equívoco. Tínhamos policiais de inteligência no local. Existe uma análise matemática dos jogos. Vivemos num momento de partidas sem torcida, por causa da pandemia. Nossa equipe entendeu que não havia a necessidade de batedores no aeroporto. O Estatuto do Torcedor determina escolta para a torcida visitante e arbitragem. Mas é claro que a Polícia Militar também faz esta escolta baseando-se na rivalidade dos jogos. Sempre há a análise de risco minuto a minuto. Tanto que não houve problema nenhum no trajeto; se tivesse alguma movimentação de torcida, lá estaríamos.
— Não podemos gastar recursos públicos à toa. Não houve presença de torcida rival no aeroporto. O recurso do Estado tem que ser usado com muita inteligência. Entendemos a preocupação da delegação, mas nossa análise de risco entendeu que não seria necessária a escolta. Quanto menos alarde, melhor para a segurança pública. Não tivemos problema na chegada e acredito que também não teremos no retorno, já que nosso efetivo acompanha minuto a minuto —, finalizou o Tenente-Coronel em entrevista ao UOL Esporte.
Flamengo e Atlético-MG entram em campo às 19 horas (horário de Brasília), no Mineirão, em duelo válido pela 10ª rodada do Brasileirão. Você pode acompanhar a partida na transmissão mais Rubro-Negra da internet, no Coluna do Fla, via Youtube, com narração de Rafael Penido, comentários de Tulio Rodrigues e reportagem de Letícia Marques.