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Atual capitão e camisa 10 do Flamengo, Diego Ribas possui mais de cinco anos de história no clube e, certamente, já vivenciou um pouco de tudo. Hoje, cheio de títulos na bagagem, o meia já teve de conviver com o banco de reservas e críticas duras da torcida. Em entrevista ao Jota Jota Podcast, o jogador citou a importância de tais momentos e destrinchou o processo de amadurecimento como um líder do Rubro-Negro.
– No meu primeiro ano no Flamengo, nós fomos eliminados de uma competição, e quando entramos em campo em outra partida, a torcida vaiou e cantou ofendendo alguns jogadores. Aí eu cheguei no capitão da nossa equipe e falei “vamos voltar lá e aplaudir a torcida”. E eu lembro que ele me olhou estranho e deve ter pensado “para você é fácil”, todo mundo te ovacionando. Porém, mais para frente, eu era o cara que estava no alvo, mas eu fiz exatamente o que eu pedi para ser feito naquele momento, que era de alguma forma demonstrar respeito, amor.
– Isso teve um impacto muito positivo para mim. Além disso, eu estive na reserva. Eu era titular absoluto e fui para o banco de reservas. Mas eu continuei treinando muito forte e recuperei a minha posição. Então, todos esses acontecimentos que fazem você ter uma conexão direta, real e de respeito com aqueles que estão ao seu lado. Hoje, eu estou ali para servir. Eu penso em como eu posso melhorar o ambiente, se eu posso auxiliar alguém, proteger alguém que precisa de algo diferente.
Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!
Após golear o Santos, Diego e o restante do elenco recebeu folga de três dias antes de se reapresentar ao CT. Isso porque, o Mais Querido terá pausa e 13 dias no calendário e só volta a campo 12 de setembro, para enfrentar o Palmeiras. Vale lembrar que, por conta da Data Fifa, a CBF adiou o duelo diante do Atlético-GO, que ocorreria nesta semana.