FOTO: MARCELO CORTES/FLAMENGO
Na manhã do último domingo (26), o Flamengo deixou a desejar e só empatou com o América-MG, no Independência, pelo Campeonato Brasileiro. E não foi só a torcida rubro-negra que criticou a atuação do Mais Querido. O comentarista Renê Simões, da Band, detonou a performance do time de Renato Gaúcho e disse que o Mengo perdeu grande oportunidade de depender apenas de si na competição.
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“O Flamengo não estava organizado, não era um time treinado, não fez um bom jogo. O Bruno Henrique não fez uma boa partida, o Pedro não fez uma boa partida. Não vi alguém que tenha destoado, a não ser o Michael, que fez um gol sensacional. Não foi um bom jogo”, disse, antes de completar:
“O Flamengo perdeu uma chance absolutamente fenomenal de depender só de si no campeonato. Se o Flamengo tivesse vencido esse jogo, ele dependeria de ganhar os outros jogos e ganhar do Atlético-MG. Hoje em dia não. Ele tem ganhar todos os jogos, ganhar do Atlético-MG e, mesmo assim, não tem a garantia do título”, finalizou.
Com o amargo empate, o Clube da Gávea chegou aos 35 pontos e caiu para quarta colocação do Brasileirão, já que o Fortaleza venceu na rodada e assumiu o terceiro lugar. O resultado do Mais Querido em Belo Horizonte foi ainda mais lamentado pelo fato dos líderes Atlético-MG e Palmeiras terem tropeçado no fim de semana. Caso o Rubro-Negro triunfasse, encostaria de vez no pelotão de cima.
Apesar de toda lamentação, o Flamengo precisa virar a chave e focar as atenções na Copa Libertadores. Na noite desta quarta-feira (29), a partir das 21h30 (horário de Brasília), o time carioca enfrenta o Barcelona de Guayaquil, no Equador, pelo jogo de volta da semifinal da competição continental. Com o 2 a 0 no embate de ida, o Mengo pode até perder por um gol de diferença, que ainda assim ficará com a classificação.
É o terceiro jogo que o time se apresenta mal e sem um padrão tático. Um amontoado. Jogadores fora de suas posições e sem o empenho esperado para justificarem suas escalações. Apesar da evidente falta de rendimento, nenhuma ação é tomada de pronto pelo técnico. Lembrando muito a era Ceni. Pra piorar, as substituições vem sendo feitas demasiado tarde para surtir algum efeito ou sem nexo com a realidade do jogo. Foi assim contra o Ceará, contra o Grêmio no brasileiro e agora contra o América. Não bastava comandar uma equipe desse padrão pra conquistar tudo? O que está faltando? Hoje ele tem um plantel ainda mais qualificado, mas não consegue jogar e perde pra times do Z4. O Flamengo não mostra nenhuma evolução tática e só se apresenta bem no modo JJ.