Dirigente relatou ameaças sofridas durante e após o seu mandato no Rubro-Negro
O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, foi um dos pilares do clube durante o processo de restruturação econômica desde 2013. Apesar de ser um dos responsáveis pela ‘era’ vitoriosa do Rubro-Negro no futebol brasileiro e sul-americano, o dirigente descartou um possível retorno à presidência no futuro.
— Eu fiz o melhor que eu pude nos seis anos que eu passei na presidência do Flamengo e se eu não fiz mais, não foi por falta de dedicação. Agora, eu não pretendo voltar à presidência do Flamengo, não voltarei à presidência do Flamengo -, comentou, antes de concluir:
— Primeiro eu acho que tem que ter renovação e várias outras lideranças totalmente competentes e que podem liderar o Flamengo. E eu entendo que minha família já sofreu muito ao longo do tempo. Não só ao longo do tempo que eu fui presidente, mas principalmente depois que eu saí e comecei a sofrer esse tipo de perseguição. Eu não tenho direito de exigir da minha família mais sacrifício, mais sofrimento -, finalizou, em entrevista ao programa ‘Globo Esportivo’.
Quer comprar produtos do Flamengo pela internet? Conheça a loja mais rápida e segura!
Em meio ao processo de restruturação econômica do Flamengo, Eduarda Bandeira de Mello foi muito criticado pela torcida rubro-negra por sua administração no departamento de futebol do Mais Querido. Os protestos foram realizados, principalmente, por conta da ‘proteção’ feita a determinados jogadores do elenco, que eram alvos de revolta da Nação nas partidas do clube.
Durante seu mandato, o Flamengo conquistou apenas a Copa do Brasil, em 2013, sendo considerado o único título expressivo alcançado no cenário nacional. Em 2017, o Rubro-Negro se classificou para duas finais de torneio, a Sul-Americana e a Copa do Brasil, mas não conseguiu levar a melhor e ficou somente com o vice campeonato.