Entidade precisou se posicionar após sequência de atos racistas nas arquibancadas
Após os seguidos casos de racismo na Libertadores, a Conmebol quer reformar seu Código de Disciplina a fim de intensificar a punição em casos de racismo no futebol. De acordo com essa nova proposta, a entidade multiplicaria o valor da multa, que passaria de US$ 30 mil (R$ 150 mil) para US$ 100 mil (R$ 500 mil). Além do mais, faria parte, também, a penalidade de um ou mais jogos com portões fechados para a torcida.
Tal movimentação nos bastidores da Conmebol se dá por conta de episódios racistas nas últimas rodadas. Ao menos, cinco atos de descriminação racial aconteceram recentemente na Libertadores. Vale lembrar, que todos esses casos tiveram brasileiros como vítimas.
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Torcedores de Boca Juniors (ARG), River Plate (ARG), Estudiantes (ARG), Emelec (EQU) e Universidad Católica (CHI) foram flagrados atirando bananas ou imitando macacos em jogos contra times do Brasil. Fãs de Corinthians, Fortaleza, Bragantino, Palmeiras e Flamengo foram vítimas de tais crimes.
Essa proposta mais rigorosa da Conmebol foi enviada para as dez associações nacionais de futebol já nesta semana. Logo, a entidade de cada país sul-americano precisa responder, até a próxima segunda-feira (9), se concordam ou não com a nova ideia. Todas as nações que compõem a organização máxima do futebol continental necessitam aprovar para que a mudança entre em vigor.
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