Foto: Divulgação / Flamengo
O Flamengo vem de classificação para as oitavas da Libertadores e vitórias recentes pelo Brasileiro, mas Paulo Sousa não tem muito o que comemorar. O treinador tem quebrado a cabeça para montar a equipe, principalmente na meta rubro-negra. Com Diego Alves e Santos com problemas físicos, somando-se as falhas recentes de Hugo Souza, Matheus Cunha, outro atleta da base do Fla, surge como opção para substituir “Neneca”.
Fã de Ederson, goleiro do Manchester City, Matheus Cunha é natural da cidade de Tupi Paulista e começou a sua base no São Paulo. Foi titular absoluto durante a sua passagem pela equipe tricolor, com convocações para as Seleções de base do Brasil entre 2016 e 2019. Por questões de contrato no período de renovação, em 2020, o arqueiro acabou deixando o clube e integrando o plantel rubro-negro.
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Coordenador da base do São Paulo durante quase todo o período de Matheus Cunha no Morumbi, Pedro Smania disse ao entrevista ao “GE” que o jovem está preparado para atuar pelo profissional do Flamengo caso Paulo Sousa ache conveniente. Já Fábio Mathias, treinador que deixou o Mais Querido recentemente e que mais utilizou o atleta em 2021, destaca a qualidade do arqueiro como jogador moderno e muita qualidade com os pés tanto para defender quanto para atacar.
Com Matheus Cunha preparado e à disposição, o Flamengo se concentra para o próximo compromisso. Neste domingo (29), às 18h (horário de Brasília), no Maracanã, o Rubro-Negro entra em campo contra o Fluminense, em partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. O Fla é o 14° na tabela, com nove pontos. Já o Flu, soma 11, e é o sétimo colocado.
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O Flamengo deveria preservar o goleiro Hugo. Paulo Sousa não pode desconhecer princípios básicos de Psicologia, que recomendam o afastamento de Hugo para que ele possa desenvolver, longe da pressão irracional do torcedor, suas habilidades. É preciso que se faça uma análise cientifica das causas que provocaram uma surpreendente queda de rendimento dessa promessa do Mengão. Desde exames clínicos, como os de vista, visão periférica, necessidade de óculos, etc, até questões emocionais. Seu treinador de goleiros poderia estar negligenciando algum tipo de exercício que outros treinadores valorizaram. Hugo falhou principalmente em relação àquelas bolas que "surgem de repente", por estar com a visão parcialmente encoberta, como a que resultou no gol do Ceará. Essas bolas, os grandes goleiros as defendem por reflexo condicionado. Se não se treina esse tipo de situação, perde-se o tempo de reação. Por último, Hugo não deveria ser vendido, mas preservado, para ser (no Flamengo e não em um clube europeu oportunista) o grande goleiro que tem potencial para ser. No futuro, estará muito mais valorizado.