Ex-presidente do Flamengo participou do PodFla, no canal do Coluna do Fla no YouTube
O ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello foi o convidado do PodFla, na última quinta-feira (16), e falou sobre as acusações pela tragédia do Ninho de 2019. Ele fez questão de destacar que já não era mais o mandatário em exercício quando houve o incêndio e apontou o processo como injusto.
— Absolutamente não é justo. É incompreensível. Pode trazer vários advogados aqui para discutir esse assunto. Não faz o menor sentido. Vários coisas foram levantadas depois da tragédia, por toda a comoção, que é muito compreensível, dez crianças morrendo daquele jeito. O que eu quero recomendar para quem quiser se aprofundar nessa questão é que leia o processo — disse Bandeira, antes de continuar:
— O processo é público. Nele, tem, por exemplo, o parecer da maior autoridade em direito penal do Brasil, que desmonta qualquer acusação que venha a ser feita em cima de mim. Eu não era mais o presidente do clube quando aconteceu a tragédia. Eu deixei dois centros de treinamento prontos, um para a base e outro para o profissional. E o que ficou para a base já estava sendo utilizado em dezembro. Então, não faz o menor sentido — concluiu o ex-presidente do Flamengo.
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Vale lembrar que, anteriormente, Bandeira já havia dado declaração polêmica sobre a tragédia, garantindo que não ocorreria, caso ele fosse o presidente. A fala repercutiu negativamente na cúpula do Flamengo e gerou brigas de bastidores no Conselho de Administração, que acabou por punir o ex-mandatário por 90 dias de suspensão de qualquer atividade ou função no clube. Contudo, após votação do Conselho Deliberativo, a punição foi extinta.