Clubes prometem duelar dentro e fora de campo, com denúncias e processos
Na derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, na última quarta-feira (22), pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o Flamengo foi surpreendido com cantos homofóbicos e misóginos contra a torcida rubro-negra no Mineirão. Por isso, vice-presidente do Fla, Rodrigo Dunshee rebateu a denúncia do clube mineiro a Gabigol.
Por meio das redes sociais, o mandatário rubro-negro revelou ter aberto processo contra o Atlético-MG, cobrando uma postura mais firme do clube mineiro sobre os cantos entoados no Mineirão. Além disso, Dunshee demonstrou insatisfação com a denúncia feita a Gabriel Barbosa.
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“Seria mais decente que tivessem esclarecido os cantos homofóbicos, o tratamento agressivo a nossa torcida, a conduta reprovável da PM de BH. Mas tudo bem. Farão isso no processo que finalizamos hoje“, escreveu o vice-presidente rubro-negro.
https://twitter.com/roddunshee/status/1540619679005392896?s=20&t=6RrBytqUG5bPf-TZy89beA
ENTENDA O CASO
Logo após a partida de quarta-feira (22), Gabriel Barbosa foi questionado sobre a pressão da torcida atleticana no Mineirão. Na resposta, o centroavante disse: “Agora temos outro (jogo) final de semana e depois vamos para a Libertadores. Quando eles (Atlético-MG) forem para lá (Rio de Janeiro, vão conhecer o que é pressão e o que é inferno“.
O clube mineiro não gostou da declaração e deseja que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puna Gabigol. O Atlético-MG alega que o centroavante incitou a violência e tivera tido atitude contrária à disciplina e à ética desportiva.
A direção atleticana entende que o uso da palavra “inferno” pode acirrar os ânimos visando o confronto de 13 de julho, no Maracanã, pelo segundo e decisivo confronto das oitavas de final da Copa do Brasil. Na quinta (23), após analisar a notícia de infração, Ronaldo Botelho Piacente, procurador-geral do STJD, deu três dias de prazo para que Gabigol se manifeste. Ainda não há qualquer decisão sobre eventual punição ao jogador.
CANTOS HOMOFÓBICOS NO MINEIRÃO
Durante o segundo tempo da partida entre as equipes, na quarta-feira (22), grande parte da torcida do Atlético-MG gritou: “Tu és time de otário e cuz**, put*, viad* e ladrão, tomar no c*, Mengo“. O árbitro Luiz Flavio de Oliveira (FIFA/SP) ouviu tais insultos e paralisou a partida, por pouco tempo, e pediu a Hulk, centroavante do time mineiro, exigir que os torcedores parassem.
A ação do árbitro durou cerca de 30 segundos e, ao ver que os gritos diminuíram de intensidade, deu continuidade à partida. Entretanto, Luiz Flavio de Oliveira não relatou a ação na súmula, o que deveria ter sido feito. Agora, o Flamengo entrou com processo cobrando uma postura firme do Atlético-MG.
INGREDIENTE PARA SEGUNDO DECISIVO
Flamengo e Atlético-MG têm a rivalidade aflorada já há muito tempo. Porém, desde 2021, a briga por títulos entre as equipes passou a ser constante. Agora, cariocas e mineiros decidem quem passará para as quartas de final da Copa do Brasil. O Alvinegro tem a vantagem, pois venceu por 2 a 1 a partida de ida das oitavas do torneio eliminatório.
Agora, o Rubro-Negro busca dar o troco no Atlético-MG no dia 13 de julho. O confronto será disputado no Maracanã, às 21h30 (horário de Brasília). Uma vitória simples do Flamengo, por um gol de diferença, leva a disputa para os pênaltis. Caso o triunfo seja a partir de dois tentos, o Mengão se classifica de forma direta às quartas. Entretanto, o Alvinegro joga por um empate para passar de fase.
O próprio Dorival falou na última entrevista que o ambiente do futebol no Fla vive de uma partida pra outra entre o Céu e o Inferno e isso não tem nada a ver com violência.
Quando o AtleTiquinho for ao Rio vai ver o que é o Inferno porque o Fla vai instaurar a crise no timinho de Minas com a queda do seu distribuidor de coletes.