Uruguaio abriu o placar no jogo de ida das quartas de final da Libertadores
O Flamengo entrou em campo na noite desta terça-feira (02), para enfrentar o Corinthians, na Neo Química Arena. O duelo já chamava atenção por envolver as duas maiores torcidas do Brasil, mas passou a ter ainda mais discussão depois do gol marcado por Arrascaeta. No lance, a bola tocou no braço de João Gomes, porém, segundo a regra, o gol foi totalmente legal.
ENTENDA A REGRA ATUALIZADA
Segundo a regra da IFAB, vigente desde 1º de julho de 2021, não será considerado infração se houver toque acidental de um atleta e gerar assistência. O lance será impugnado em qualquer tipo de toque de mão do jogador que marcar o gol.
A jogada em questão aconteceu aos 36 minutos do primeiro tempo. Na ocasião, o Corinthians errou na saída em direção ao ataque e Arrascaeta recuperou a posse para o Flamengo. O meia uruguaio dividiu com um defensor adversário e a bola rebate no braço de João Gomes antes de sobrar de novo para o camisa 14, que acertou um belo chute e abriu o placar.
Em explicação dada ao Lance!, o árbitro Marcelo de Lima Henrique, do Rio de Janeiro, disse que o gol marcado pelo Flamengo foi legal, de acordo com a nova regra. O toque no braço dado por João Gomes foi considerado como involuntário pelo juíz e, por conta disso, não seria irregular.
— A mudança foi muito simples. Um exemplo claro é: eu sou atacante, o goleiro vai repor uma bola, eu estou com o braço colado ao corpo… Se a bola bater no meu braço e entrar no gol, essa mão ainda continua sendo marcada. Da mesma forma que, se o goleiro chuta, a bola bate no meu braço junto ao corpo, cai no chão e eu finalizo, a falta será marcada — disse Marcelo de Lima Henrique ao Lance!.
Apesar da reclamação de jogadores e torcedores do Corinthians, o gol de Arrascaeta foi validado pelo árbitro argentino Patricio Loustau. A jogada, inclusive, foi revisada pelo VAR, que manteve a decisão de campo e confirmou o tento do uruguaio. Com isso, o Flamengo abriu o placar da partida ainda no primeiro tempo.
Ainda bem q a equipe de arbitragem não era brasileira…
Tsc, tsc, tsc… ficou mais confuso ainda! Na minha opinião, qualquer toque que gere uma vantagem (direta ou indireta) para o infrator, deveria ser marcada e ponto final! Se ao menos a bola fosse em direção ao corpo e batesse no braço, aí sim daria para concordar com a marcação, pois ela seria desviada de qualquer jeito, o que não é o caso. O mesmo se dá em relação ao adversário (independente de ser intencional ou não), pois se batesse no braço de um zagueiro e impedisse a conclusão de um lance de gol, teria que ser dado pênalty. Por sorte, o Flamengo não foi prejudicado pela nova regra em questão, mas pessoalmente discordo dela.