O Flamengo segue determinado na construção de um estádio e, ao que parece, está cada vez mais próximo da realização do sonho. Em entrevista exclusiva ao PodFla, o podcast do Coluna do Fla, o deputado Pedro Paulo contou detalhes das conversas com Rodolfo Landim, presidente do Mengo, e Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, para escolha da melhor área esportiva para o Rubro-Negro.
— Landim me ligou e falou de uma área no centro, falou do Gasômetro. Aí falamos com o Eduardo, ele: “Caramba, ali é Porto Maravilha, potencial construtivo é muito alto, muito caro para o Flamengo.” Aí eu falei: “Calma, vamos estudar.” E a gente, com calma, foi pensando a solução. O que ajudou também foi que logo depois, veio o Bolsonaro e falou numa coletiva que não precisa de prefeito para intermediar. O Eduardo ficou provocando e falou que precisava, sim, e iria ajudar. Aí eu falei: “você já é vascaíno, vai com calma”, risos. Dá para transferir potencial construtivo, acho que dá para fazer. Aí ele começou a postar “estádio do Mengão”. Eu falei: “Po, esse cara vai virar a casaca”, risos -, disse, antes de prosseguir:
— Eu acho que fazer menor que isso (100 mil) é desperdício. A gente vê a quantidade de gente que quer ir ao Maracanã e não consegue… Você tem um potencial de uso que justifica um estádio de 100 mil porque é uma torcida gigante. E se você falar na experiência fora do estádio, tem que pensar grande mesmo. O Flamengo é gigante e tem que pensar gigante mesmo. Ele (Landim) está pensando em um modelo que tenha desdobramento fora, discutindo com grandes fundos de investimento, compondo um time para fazer o modelo ficar de pé, e acho que tem completa viabilidade imaginar isso. Tem cidade do samba, não pode ter uma cidade do futebol? Uma cidade do Flamengo? -, contou.
Conforme citado pelo próprio deputado Pedro Paulo, após avaliar algumas possíveis áreas para a construção do estádio, o Flamengo definiu o terreno do Gasômetro, localizado na região central do Rio de Janeiro, como local mais adequado. O terreno foi ‘priorizado’ após o clube encontrar dificuldades com os projetos para o Parque Olímpico e antigo Terra Encantada.
Com o aval de Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, e com o auxílio de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, o Flamengo negocia com a Caixa Econômica Federal, responsável pelo terreno. O clube, inclusive, já iniciou as conversas com a instituição para viabilizar a construção.
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Ter torcida para encher o estádio de 100mil lugares é uma coisa. A questão é se vai ser possível dispor de toda uma infraestrutura e segurança que suporte toda essa gente. Falo e repito: um estádio desta magnitude vai ser um tiro no pé! Prefiro algo entre 50 a 60mil, além de continuar fazendo o uso do Maracanã para jogos memoráveis!