Rubro-Negro e demais clubes deixam de arrecadar R$ 7,5 milhões
Importante fonte de renda para os clubes de futebol, a venda das camisas oficiais tem sido reduzidas por conta da pirataria. Nesta quarta-feira (21), aliás, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu 50 mil produtos falsificados em fábricas espalhadas pela capital e pelo estado. Entre os times prejudicados, estavam o Flamengo.
As representações foram feitas por Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Internacional, Grêmio, Coritiba, além da CBF. Juntas, as entidades estimam que, se os produtos fossem vendidos, o prejuízo chegaria aos R$ 7,5 milhões. As informações foram publicadas inicialmente pelo Uol.
Ganhe dinheiro com vitórias do Flamengo
— Nós estimamos que foram apreendidos cerca de 50 mil produtos. Os clubes e a CBF avaliam que esses artigos poderiam causar um prejuízo de cerca de R$ 7,5 milhões para eles em virtude de deixarem de comercializar e de recolher os direitos inerentes a essa comercialização. Encontramos peças de vestuário, especialmente camisetas, patches com símbolos de clubes de futebol e algumas telas para confecção de camiseta – comentou Wagner Carrasco, delegado responsável pelo caso.
Com uniformes verdadeiros à disposição, o Flamengo se reapresentou nesta quarta-feira (21), após derrota de 2 a 1 para o Fluminense, no último domingo (18), pelo Campeonato Brasileiro. O Mengão volta a campo na próxima quarta (28), quando visita o Fortaleza, às 19h (horário de Brasília), pela 28ª rodada da competição. O Mais Querido está em quarto lugar, com 45 pontos, 12 atrás do líder Palmeiras. O G4 tem ainda Internacional e o próprio Flu, com 49 e 48, respectivamente.
Além do Campeonato Brasileiro, o Flamengo também corre atrás dos títulos da Copa do Brasil e da Libertadores. No mata-mata nacional, o Mengão encara o Corinthians, nos dias 12 e 19 de outubro, com o segundo jogo no Maracanã. Já no torneio continental, o Rubro-Negro medirá forças com o Athletico-PR, em jogo único a ser disputado em 29 do mesmo mês, no Equador.
Não vou defender aqui a pirataria ou falsificação de produtos, mas essa conta de 7,5M é mentirosa, essa apreensão não vai retornar nem 100k pro bolso dos clubes/fornecedoras. A começar pelo simpes fato de que quem compra cópia não tem dinheiro pra comprar o original, então o camarada não vai comprar a camisa original da Adidas pelo fato de não ter a pirata no camelô ou no vendedor paralelo. Já existe um estudo feito na Europa (não lembro de qual país), que demonstra que a pirataria não tem muito impacto nas receitas de clubes, TVs, fornecedores de materiais, etc.
O que deveria ser feito é estabelecer uma linha de produtos populares de verdade, com preços acessíveis onde se ganha na quantidade de peças vendidas, mas a galera prefere apostar na elitização e na “gourmetização’ dos esportes. Isso nunca vai dar certo.