Atacante foi um dos destaques do Rubro-Negro na vitória sobre Cuiabá
Falta de sequência e atuações criticadas pela torcida minaram a confiança de Marinho com a camisa do Flamengo no período de Paulo Sousa. Em baixa, o atacante estava sem confiança para seguir no Mais Querido. Porém, após chegada de Dorival Júnior e uma conversa ‘olho no olho’, o camisa 31 da Gávea recuperou a autoestima e voltou a jogar bem onde, como revelou o jogador, ‘sempre sonhou em estar’.
— Quando ele (Dorival) chegou, a primeira coisa que ele falou foi: ‘não vou me desfazer de você’. É um privilégio poder vestir a camisa do Flamengo, fiz tudo para estar aqui. Realização de um sonho, sonho da família, também. Sei o peso de vestir a camisa, a cobrança, várias vezes falei que coloquei sempre o Flamengo acima do meu eu. Muitas vezes entrava de lateral com o antigo treinador e eu nunca joguei assim — disse Marinho, ao ‘Resenha de Craque’, da FlaTV.
Ganhe dinheiro com vitórias do Flamengo!
— Mas sempre me coloquei à disposição, sempre treinei forte e nunca reclamei da posição que jogava, pois queria ajudar. Sei que deixei a desejar, isso me afetou, sabia que a critica viria, mas a chegada do Dorival, a palavra dele, me motivou. Ele disse que ia me recuperar. Sei que ainda falta muito para eu voltar ao melhor momento, mas nunca faltará trabalho e dedicação. Estou feliz — acrescentou o atacante.
VEJA O DEPOIMENTO DE MARINHO
Em seis meses de Paulo Sousa, Marinho fez um gol e deu duas assistências. Com Dorival Júnior, o atacante balançou as redes mais quatro vezes e efetuou três passes para tentos. Na temporada, o camisa 31 realizou 37 partidas. Como dito pelo jogador na entrevista, com o treinador português, o ponta jogava muitas vezes de lateral esquerdo, diferente da posição onde foi eleito o ‘Rei da América’ de 2020, quando atuou na direita, no Santos.
Apesar do pênalti sofrido, gol e boa atuação contra o Cuiabá, no sábado (08), Marinho retorna ao banco de reservas nesta quarta-feira (12), quando o Flamengo enfrenta o Corinthians, pela primeira partida da final da Copa do Brasil. O duelo ocorre na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h45 (horário de Brasília). O embate de volta será no Maracanã, no dia 19 de outubro.
Paulo Sousa …rsrs. Teve a coragem de colocar ER7 de lateral esquerdo, Felipe Luís de zagueiro, só faltou colocar Pedro de goleiro e Hugo de centroavante…rsrs. Já foi tarde.
O jogo do Marinho precisa de espaço. Como o Flamengo propõe o jogo e sempre contra defesas retrancadas, falta espaço pro Marinho jogar. Numa situação que o Flamengo esteja em vantagem no placar e “entrega a bola” pro adversário, aí sim ele é útil para puxar os contra-ataques.
Um que não deu certo no Flamengo, pelo mesmo motivo, foi Orlando Berrío, mas o Marinho é muito mais jogador que Berrío, que só sabia correr e quando tinha que passar chutava, e quando tinha que chutar passava.
Marinho ainda vai nos dar muitas alegrias.
Errado. Ala NÃO é lateral esquerdo, embora muitas atribuições sejam similares. O lateral é antes de tudo, um jogador do sistema defensivo, ao passo que o ala faz parte do meio-campo. O lateral antes de tudo, deve priorizar a marcação na defesa e só sair na boa para as ações ofensivas. Já o ala, a sua principal preocupação é fazer a composição do meio-campo. Embora o Paulo Souza não tenha feito um bom trabalho, neste aspecto entro em defesa dele porque de fato, buscou modernizar o futebol em aspectos técnicos e táticos. Mas infelizmente, muitos jogadores brasileiros têm dificuldades para assimilar essas idéias em suas “cabecinhas”!