Coluna do Fla
Gal Costa faleceu aos 77 anos nesta quarta-feira (09)
O Flamengo lamentou a morte da cantora Gal Costa, que faleceu nesta quarta-feira (09), aos 77 anos. A informação do falecimento foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista. O clube destacou a importância de uma das maiores vozes da história da Música Popular Brasileira, que também era torcedora do Rubro-Negro.
“O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento da cantora Gal Costa, uma das maiores vozes da música brasileira. Em sua trajetória de ouro, a flamenguista Gal regravou o ‘Samba Rubro-Negro, de Wilson Batista”.
VEJA HOMENAGEM:
O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento da cantora Gal Costa, uma das maiores vozes da música brasileira. Em sua trajetória de ouro, a flamenguista Gal regravou o "Samba Rubro-Negro", de Wilson Batista. pic.twitter.com/IsPykizASy
— Flamengo (@Flamengo) November 9, 2022
De acordo com a assessoria de Gal Costa, ela se recuperava da retirada de um nódulo na fossa nasal direita e, seguindo recomendações médicas, ficaria de fora dos palcos até o final de novembro. A cantora, inclusive, era uma das atrações do festival Primavera Sound, que ocorreu em São Paulo nos últimos dias 05 e 06 de novembro, mas teve participação cancelada de última hora.
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A cirurgia da artista aconteceu em setembro e, desde então, Gal Costa não havia se apresentado novamente. A cantora, contudo, já tinha datas da turnê “As Várias Pontas de uma Estrela” marcadas para dezembro e janeiro. A voz inconfundível da música brasileira pôde ser ouvida na regravação do “Samba rubro-negro”, famoso hino da torcida do Flamengo, originalmente escrito e interpretado por Wilson Batista.
Artista consagrada, Gal Costa se destacou desde a década de 1970, quando tinha apenas 20 anos. Ao lado de gigantes do MPB como Caetano Veloso e Gilberto Gil, a cantora contribuiu para fazer da Tropicália um movimento que mudou os rumos da música brasileira.
Entre os grandes sucessos da música, estão “Baby”, “Divino Maravilhoso”, “Não identificado” e “Que pena” (Jorge Benjor), além de “Vapor Barato” e “Sua Estupidez”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Mais tarde viriam “Índia”, “Meu nome é Gal”, “Força estranha” e “Noites cariocas”, todas do álbum Gal tropical, lançado em 1979. O último álbum foi lançado em 2021. “Nenhuma dor” tem participação de Criolo, Seu Jorge, Zeca Veloso e Silva.
