Por: Bruno Villafranca, Leonardo José e Vitor Beloti
Flamengo e Banco BRB tiveram parceria autorizada pelo Banco Central na última quinta-feira (19) para dar vida ao banco digital “BRB Fla”. Com a liberação, o Rubro-Negro se torna o primeiro clube do Brasil a ser sócio de um banco. Liderada pelo presidente Rodolfo Landim, a movimentação inédita do Mais Querido potencializa o poderio financeiro do clube e também proporciona uma série de benefícios aos torcedores clientes.
Em entrevista exclusiva ao Coluna do Fla, Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, e Paulo Henrique, presidente do Banco BRB, destrincharam todos os detalhes da parceria. Confira os principais pontos do banco digital “BRB Fla”.
“A parceria foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do Clube. Nunca foi um contrato de patrocínio. A exibição da marca na camisa é a ponta do iceberg. É uma plataforma de negócios onde o Flamengo entra com sua base de torcedores e incentivadores (45 milhões) e o banco com seu know-how (experiência) e capacidade de realizar o investimento necessário ao desenvolvimento do projeto”, explica Dunshee.
“O Flamengo participará como sócio numa empresa que controlará o banco digital (BRB Fla), e aprovação do Banco Central é que permite a atuação nesse mercado regulado. Como acionista, o Flamengo terá 50% dos dividendos (lucros)”, confirma o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo.
Por ser detentor da metade das ações do banco digital, o Flamengo terá um ‘salto de patamar’, conforme indica Paulo Henrique, presidente do BRB. Isso possibilita o Rubro-Negro planejar a venda de uma parcela financeira da empresa para arrecadar fundos visando à construção do estádio próprio.
“No caso do Flamengo, vender uma parcela disso, é uma fonte financeira importante de recursos, seja para a compra de jogadores de alto nível, otimizar infraestruturas e até mesmo ajudar na construção do estádio próprio. Agora, é a estruturação da empresa. Um verdadeiro salto de patamar.”
“Não há uma estimativa pronta e acabada de receita anual, mas há avaliações que indicam que o Banco Digital estaria valendo algo em torno de R$ 2 bilhões, pois que já existem 3,5 milhões de clientes”, detalha Dunshee.
De acordo com Paulo Henrique, chegou o momento de criação e estruturação do banco digital: “Agora, chegou a etapa da formação da empresa ‘BRB Fla’, para explorar todas esses pontos que conversamos. Vamos buscar investidores para comprar participação. Já é um banco digital avaliado a cerca de 1,5 bilhão, 2 bilhões de reais pelo mercado”.
“O torcedor e correntista do BRB Fla passa a ter acesso a um banco completo. Taxas de juros especiais, experiência no mercado, o torcedor cliente será acolhido dentro do ambiente do Flamengo, para ter os melhores produtos. O torcedor fará parte de um parceiro que entende o Flamengo, que apoia o Flamengo”, projeta o presidente do BRB.
“Conta corrente, cartão de crédito, seguro, fidelidade, programa ‘+ Mengão’, convertendo pontos para comprar camisas, shorts e vários produtos oficiais e licenciados do clube. Somos o único marketing place onde o cliente torcedor pode comprar e trocar os pontos do cartão por produtos oficiais e licenciados do clube. Isso inédito”, completa Paulo Henrique.
A parceria com o Flamengo faz parte do reposicionamento do Banco BRB no mercado. Segundo Paulo Henrique, a empresa busca se aproximar das pessoas através de uma paixão em comum: o Rubro-Negro. Dessa forma, o BRB Fla se torna uma espécie de ‘vínculo emocional’.
“A gente está se reposicionando no mercado. Queremos trazer esse vínculo, esse pertencimento. Isso faz com que o BRB cresça, que faça parte ainda mais da vida do torcedor. Tudo isso se torna um vínculo emocional. Isso beneficia os clientes, os acionistas”, detalha Paulo.
“É a primeira interação desse formato do país. Ninguém nos procurou antes do Flamengo. Tratamos tudo direto com o Flamengo. Depois do Flamengo, alguns outros grandes clubes do Brasil também nos procuraram, mas entendo que a exclusividade com o Flamengo é o que fortalece esse negócio”, conta o presidente do BRB.
Dessa forma, o Flamengo se mantém como precursor na área do marketing esportivo no Brasil. Agora, o torcedor rubro-negro tem a opção de ser cliente de um banco digital onde o próprio clube é sócio.
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Flamengo vender parte da sociedade? Não. Nem pensar. O Flamengo tem a possibilidade de ganhar dividendos para o resto da vida. A tendência é a receita com dividendos aumentar com o passar do tempo, afinal , é banco.