David Luiz chegou ao Flamengo em 2021. Porém, o zagueiro teve papel importante na conquista da Copa Libertadores da América de dois anos antes, em 2019. Inclusive, até a mãe do defensor, Regina Marinho, foi fundamental naquela conquista. Ela ajudou o lateral Rafinha a conseguir um capacete para proteger o rosto, após uma fratura facial grave.
— Recebi um capacete, de jogador de polo aquático, mas ele não protegia nada, era tudo migué, não protegia a parte lesionada. Aí os caras falaram: ‘o (goleiro) Petr Cech usa um que protege essa parte aí’. Então, pensei: ‘David Luiz, vou ligar para ele’. Ligamos para o David Luiz, que havia jogado com ele no Chelsea (ING). ‘David, é o seguinte, quebrei o rosto e preciso de um capacete’. A mãe do David fez todo o corre para mim. Em uma semana, ela mandou, usei o capacete vindo da Inglaterra, mesmo modelo, personalizado — disse Rafinha, ao podcast ‘Flow Sport Club’.
— Apesar da correria, vou mandar a real: não protegeu nada! Libertadores, semifinal, o bicho pegando, Maracanã lotado (sem chance de ficar fora). O Grêmio, naquela semifinal, só vinha bola alta do meu lado, com o Everton Cebolinha. Eu tinha que tirar de cabeça toda hora. Corri risco, poderia ter acontecido algo mais grave, até risco de vida. Mas semifinal de Libertadores vale o risco — acrescentou o lateral direito.
A lesão citada por Rafinha aconteceu no dia 13 de outubro de 2019, quando o Flamengo venceu o Athletico-PR, na Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro. No primeiro tempo da partida, o lateral se chocou com o atacante Rony, hoje no Palmeiras. O experiente atleta quebrou o osso zigomático, também conhecido como ‘osso da bochecha’. Dez dias depois, o Mais Querido enfrentaria o Grêmio, pela semifinal da Libertadores, no Maracanã.
Em casos de lesões como a de Rafinha, os médicos recomendam, pelo menos, dois meses de afastamento do futebol. Mas o lateral foi a campo com apenas dez dias, como destacado na entrevista ao ‘Flow Sport Club’. Apesar da estratégia do Grêmio em forçar bolas altas em direção ao ex-rubro-negro, o Mengo levou a melhor, com a histórica goleada por 5 a 0. Um mês depois, em Lima, no Peru, o Flamengo conquistava a segunda Libertadores, contra o River Plate (ARG). O ex-camisa 13 do Mengão atuou até o fim da temporada com o capacete.
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