Dirigente do Flamengo contra-ataca técnico do Bahia após lance polêmico

Lance envolve a expulsão de Kanu, jogador do Bahia, após cometer falta em Gabigol

A vitória do Flamengo por 3 a 2 sobre o Bahia, no último sábado (13), foi acompanhada por uma expulsão que gerou revolta na torcida tricolor. Treinador da equipe soteropolitana, Renato Paiva criticou a reação de Gabigol no lance com Kanu, mas o diretor de relação externas do Mengo, Cacau Cotta, contra-atacou o português.

“Era pra ser na cara, pegou no braço. Juiz deu vermelho. Era pra ser na cara, ele (Kanu) errou o alvo. É a mesma coisa que você meter uma mão numa arma, dar o tiro na pessoa e errar. É ‘tentativa de homicídio’. Isso é falta pra cartão vermelho, não tem jeito. Ele errou a altura da cotovelada, ele tá de costas. É cartão vermelho sim. Manda esse português arrumar uma sopa para se coçar”, escreveu Cacau, em publicação no Instagram.

VEJA LANCE:

A repórter informa na transmissão que o segundo amarelo do Kanu foi pela falta no Gabigol. pic.twitter.com/cUoxZ4w3Gg

— Curiosidades Brasil (@CuriosidadesBRL) May 13, 2023

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Na coletiva de imprensa pós-jogo, Renato Paiva criticou a reação de Gabigol. No lance em questão, Kanu deu uma braçada no camisa 10 do Flamengo, que caiu em campo. O árbitro não pensou duas vezes e aplicou o segundo cartão amarelo ao jogador do Bahia, ocasionando a expulsão aos 32 minutos da etapa final.

— Nos meus 23 anos de carreira, nunca falei de arbitragem. É uma profissão muito difícil. Hoje temos o VAR, verdade. Mas também é verdade que o VAR não pode interferir no lance do Kanu. Nós falamos de fair-play. Um jogador como Gabigol, referência no Brasil, simular uma pancada na cara quando a pancada é no braço, fico assim, porque, se um dia um jogador do Bahia fizer isso… É meu jogador e posso dizer. Para o Brasil inteiro, não fica bonito. Expulsa um colega do campo — disse o técnico do Bahia.

Depois do jogo, a diretoria e o Departamento Jurídico do Bahia prepararam uma queixa contra a arbitragem de Paulo Cesar Zanovelli (FIFA-MG). Os dirigentes baianos alegam que o resultado da partida, de 3 a 2 para o Flamengo, sofreu interferência do apitador, prejudicando os donos da casa.