Estafe de Vinicius Júnior avalia adeus ao Real Madrid (ESP) após mais um caso de racismo
Mais uma vez Vinicius Júnior sofreu com os racistas na Espanha. Neste domingo (21), em derrota do Real Madrid (ESP) por 1 a 0 contra o Valência (ESP), novamente o cria do Flamengo foi alvo de gritos de “macaco”, desta vez no Estádio Mestalla, casa do time vencedor do duelo válido pelo Campeonato Espanhol. De acordo com informação do jornalista Gustavo Hofman, da ESPN, o atacante pode deixar clube após o ocorrido.
A equipe que trabalha com Vinicius Júnior levou ao jogador, nas últimas semanas, a possibilidade de deixar o Real Madrid, por conta da sequência de insultos racistas contra o atacante. Ainda de acordo com Gustavo Hofman, o brasileiro está no “limite”, após mais uma sequência de ofensas vindas das arquibancadas.
Durante a partida, o árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea chegou a parar o jogo por alguns minutos. O próprio Vinicius Júnior identificou torcedores que o chamavam de “macaco”. Porém, após uma confusão generalizada com os atletas do Valência, o ex-Flamengo acabou sendo expulso de campo.
Esta não foi a primeira vez em que Vinicius Júnior é vítima de racismo. O atacante é alvo desde setembro do ano passado. O primeiro caso público aconteceu em partida contra o Atlético de Madrid (ESP). A LaLiga, que organiza o Campeonato Espanhol, tem nove denúncias de jogos em que o camisa 20 foi xingado.
— Vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui. O prêmio que os racistas ganharam foi a minha expulsão! ‘Não é futebol, é LaLiga’. Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas — escreveu Vini, nas redes sociais.
— Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo — acrescentou o ex-Flamengo.