Flamengo tem acerto com Claudinho, mas precisa de acordo com o Zenit (RUS)
O Flamengo acertou com Claudinho as bases salariais e tempo de contrato. Agora, falta convencer o Zenit (RUS) a aceitar a proposta do Mengão. O Rubro-Negro prepara oferta de 16 milhões de euros (R$ 83 milhões na cotação atual), mas os russos já recusaram valores maiores pelo meia brasileiro.
Recentemente, o Zenit rejeitou proposta de 18 milhões de euros (R$ 94 milhões na cotação atual) de um clube da Arábia Saudita. Outro time que buscou Claudinho foi o Palmeiras, mas as conversas não avançaram, já que os paulistas desejavam apenas o empréstimo. Os russos, por outro lado, só topam a negociação definitiva.
De acordo com o portal GE, o Flamengo espera que o Zenit peça entre 17 e 18 milhões de euros. Porém, o Rubro-Negro tentará concluir a transação por valores inferiores. Caso obtenha sucesso nas conversas com os russos, Claudinho será jogador do Fla e com contrato até dezembro de 2027, mesmo prazo dos recentes reforços do Mengão: Agustín Rossi, Luiz Araújo e Allan (este, na iminência de ser anunciado oficialmente).
Para convencer Claudinho a aceitar a oferta do Flamengo, a diretoria do clube apostou no ‘fator Seleção Brasileira’ para convencer o atleta a retornar ao país. O vice-presidente de futebol do Fla, Marcos Braz, citou os casos de Pedro e Ayrton Lucas, convocados na última lista da CBF, para amistosos com a Amarelinha.
O próprio meia revelou, em 2021, que tem o desejo de vestir o Manto Sagrado. “Jogaria um dia sim (no Flamengo), não tenho porque esconder isso. É um grande clube brasileiro. Eu fico feliz. Se for da vontade de Deus jogar lá um dia, eu vou, porque tenho essa vontade sim”, revelou, em entrevista ao youtuber ‘Bolívia’.
Com 26 anos, Claudinho tem contrato com o Zenit até junho de 2027 (renovou o vínculo no ano passado). Pelo clube russo, o meia tem 60 jogos, 15 gols e 14 assistências. Pesa contra a equipe europeia a punição sofrida pelos times do país, que não podem jogar competições internacionais por conta da guerra da Rússia com a Ucrânia.