Wilson Seneme concordou com as decisões da arbitragem no clássico Fla x Flu
Flamengo e Fluminense se enfrentaram pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, no domingo (16). A partida entre os rivais cariocas terminou com empate sem gols e ficou marcada pelas decisões polêmicas do juiz Sávio Pereira Sampaio. O presidente da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Wilson Seneme, comentou sobre o uso do VAR no clássico.
?️ POLÊMICA! Em programa da CBF, Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem, comenta o uso do VAR durante o Fla-Flu por 3 vezes: "O jogo poderia ter sido manchado por resultados injustos."
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— Coluna do Fla | Flamengo (@ColunadoFla) July 18, 2023
— Não é comum um jogo com três revisões. Nos chama atenção, nos dá um alerta, principalmente para os árbitros de campo. Para o árbitro de campo não ficar refém do VAR. Não é esse o objetivo… A ideia é que as decisões saiam do campo de jogo. Mas o VAR é o seguro do jogo -, disse Wilson Seneme, que continuou:
— Nossa preocupação é que os árbitros sigam tomando decisões no campo de jogo e não se apoiando só na ferramenta VAR. Mas eu acho, na minha opinião pessoal, que as últimas duas situações são um pouco mais complexas e que, na minha visão, havia uma possibilidade maior para o uso do VAR -, finalizou Seneme, no programa ´Papo de Arbitragem’, da CBF.
Importante ressaltar que Seneme se referiu aos lances dos gols de Fluminense e Flamengo, que foram anulados, ambos por falta no início da jogada. Além disso, o presidente da comissão de arbitragem analisou a expulsão de Luiz Araújo, após entrada em Marcelo. Para o representante da entidade, a decisão de Sávio Pereira foi correta devido à força utilizada pelo atleta rubro-negro.
Apesar da análise de Wilson Seneme, relacionada ao uso do VAR, o Flamengo teve lance ‘ignorado’ pela equipe de arbitragem. Isso porque, Arrascaeta foi empurrado dentro da área, por Felipe Melo, e nada foi marcado. Além disso, Filipe Luís recebeu um soco de John Keneddy, em frente ao bandeirinha, que também não considerou falta.