Flamengo decidiu não renovar com Dorival Júnior em 2022
O Flamengo teve uma temporada repleta de vexames e caminha para a demissão de mais um técnico do comando do Fla. Em meio ao imbróglio envolvendo Jorge Sampaoli e a diretoria rubro-negra, o maior ídolo do time da Gávea abriu o jogo sobre o que pensa a respeito do momento vivido pelo Mengo. Para Zico, o ano começou a se tornar difícil quando Dorival Júnior foi mandado embora do Mais Querido.
— O Flamengo começou a ter um ano difícil quando mandou o Dorival Júnior embora. Não tem o menor sentido, não tinha motivo e não foi esclarecido até hoje. Se der a desculpa mais chula, falar que demitiu porque vendia cachorro-quente na porta do CT e não era permitido, então tudo bem, é uma explicação -, disse, antes de continuar:
— Agora, você tirar um cara que pegou um time lá na rabeira do Campeonato Brasileiro, levou lá para cima e ganhou a Copa do Brasil e a Libertadores. Se ganhasse todos os jogos até o fim do Brasileiro não seria campeão. O Palmeiras estava em um momento maravilhoso. A diferença seria mantida -, finalizou Zico, em entrevista ao ‘Correio Braziliense’.
Importante ressaltar que Dorival Júnior deixou o Flamengo no fim de 2022. Após vencer a Copa do Brasil e a Libertadores no comando do Mais Querido, a diretoria rubro-negra optou por não renovar o contrato com o treinador. Depois da saída do técnico brasileiro, os dirigentes contrataram o português Vítor Pereira, que saiu do Fla após três meses.
Para substituir Vítor Pereira, o Flamengo contratou o argentino Jorge Sampaoli. No entanto, o treinador também não alcançou os resultados desejados e está próximo de ser demitido do Mengo. Além de uma sequência ruim no Campeonato Brasileiro, ocupando a sétima colocação, o Fla foi eliminado nas oitavas de final da Libertadores, e perdeu o título da Copa do Brasil após ser derrotado por 2 a 1 no agregado para o São Paulo.
A demissão de Jorge Sampaoli ainda não foi concretizada porque a diretoria e o argentino não conseguiram chegar a um acordo pela multa rescisória. Os dirigentes querem pagar o valor de 1,5 milhões de euros (cerca de R$ 7,8 milhões) de forma parcelada, enquanto o treinador deseja receber a quantia integralmente. Para assumir o comando do time, o nome mais cotado é o de Tite.