Arrascaeta concedeu entrevista à ‘FlaTV’ e rasgou elogios para a Nação Rubro-Negra
No Flamengo desde 2019, Arrascaeta colocou o nome na história do clube, com gols, assistências e títulos. Antes de assinar com o Rubro-Negro, no entanto, o uruguaio teve de enfrentar o Mengão em várias ocasiões quando defendia o Cruzeiro. Em entrevista à ‘FlaTV’, o meia contou como era ser adversário contra a “torcida maluca” do Fla e a “motivação extra” em ter a Nação do lado.
— Na época que eu jogava no Cruzeiro, tinha um amigo meu lá que havia chegado há pouco tempo, estava aqui no Flamengo, o Mancuello. A gente tinha jogado algumas vezes aqui no Maracanã, Libertadores, acho que final da Copa do Brasil também, falei para ele assim: “O entorno que tinha no Maracanã, a torcida maluca gritando o tempo todo” — disse Arrascaeta, em entrevista divulgada pela ‘FlaTV’ na quinta-feira (12).
— Estávamos numa fase boa no Cruzeiro, o momento do Flamengo não era bom, mas a torcida sempre apoiando. Difícil jogar nesse campo porque quando estava do outro lado, contra o Flamengo, sentia o impacto do torcedor dentro do campo. Hoje ter essa torcida a favor ajuda muito — acrescentou o uruguaio.
TORCIDA DA FAVOR
Com a maior torcida do mundo a favor, Arrascaeta conquistou duas Libertadores, dois Brasileirões, uma Copa do Brasil e mais seis títulos. O uruguaio contou para pequenos, em especial do Dia das Crianças, como é a sensação de jogar com o Maracanã lotado de rubro-negros e o ‘gás’ que a Nação dá para empurrar o time dentro de campo.
— Tanto para mim quanto para meus companheiros é uma motivação extra. A gente quando é criança como vocês, os meninos querem jogar em um estádio lotado. Então chega a arrepiar quando tem toda essa torcida torcendo por nós — concluiu o camisa 14.
ARRASCAETA CONTRA O BRASIL
Convocado por Marcelo ‘El Loco’ Bielsa, Arrascaeta representará o Uruguai nesta terça-feira (17), pela quarta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. O adversário será justamente o Brasil, que contará com Gerson, do Flamengo. A bola rola às 21h (horário de Brasília), no Estádio Centerário de Montevidéu.
Nosso gringo de ouro parece estar feliz vestindo o manto. Que continue assim.
Arrasca tem aquele ar de vibração de Doval e a técnica de Petkovic. Pena que sofra constantemente com as contusões.
Os demais jogadores parecem render muito mais quando ele está em campo.
O Mengão deve priorizar a contratação de um jogador de seu nível, para a posição. O que parece ser o mais adequado é o Claudinho.
Penso ainda que, se vier um (ou dois) zagueiros de alto nível (e jovens), o Mengão necessitará apenas de Claudinho para formar uma equipe de qualidade constante.
É claro que, se junto a Claudinho, vier o Wendel, a equipe ficará tecnicamente mais forte, podendo Wendel alternar com Éverton Ribeiro e Gérson. Aliás, Gérson só me agradou em 2019. Ontem, mostrou, mais uma vez, que é um jogador disperso ainda que, no Mengão, esteja fazendo gols importantes.