Flamengo é condenado a pagar valor milionário para família de goleiro vítima do incêndio no Ninho

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Pais de Christian Esmério devem receber quase R$ 3 milhões


Das dez vítimas fatais do incêndio no Ninho do Urubu, nove famílias entraram em acordo com o Flamengo. A que não se acertou com o clube é a de Christian Esmério, já que os pais do goleiro entraram com uma ação contra o Rubro-Negro. Nesta quinta-feira (15), a 33a Vara Cível do Rio de Janeiro condenou o Fla a pagar quase R$ 3 milhões de indenização.

Dessa forma, o pai e a mãe de Christian, Cristiano Esmério de Oliveira e Andréia Pinto Cândido de Oliveira, terão direito a R$ 1,412 milhão, cada. Além disso, o irmão do goleiro, Cristiano Júnior Esmério de Oliveira, ganhará R$ 120 mil por reparação por danos morais. O jornal ‘O Globo’ divulgou a informação sobre a indenização contra o Flamengo.

O juiz André Aiex Baptista Martins determinou, ainda, o pensionamento para pais de Christian de cinco salários mínimos (R$ 7 mil). Porém, o Flamengo já realiza o pagamento desde a tragédia. Assim sendo, o clube terá de efetuar o valor até a data de quando o goleiro completaria 45 anos ou no dia de falecimento dos genitores.

MOTIVO DA FALTA DE ACORDO

De acordo com o Flamengo, os valores solicitados pela família de Christian eram “exorbitantes”. Ainda segundo ‘O Globo’, os pais do goleiro pediam acima de R$ 8 milhões. Após a determinação 33a Vara Cível do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (15), o Rubro-Negro estuda a possibilidade de recorrer da decisão.

A TRAGÉDIA

No dia 08 de fevereiro de 2019, dez jogadores das categorias de base do Flamengo falecerem no incêndio do Ninho do Urubu. Outros atletas conseguiram escapar, inclusive, um deles está com o elenco principal do Fla na noite desta quinta-feira (15). Dyogo Alves, terceiro goleiro, acompanhará do banco de reservas o jogo contra o Bangu, pela oitava rodada do Campeonato Carioca. O Coluna do Fla transmite o confronto, que começa às 21h30 (horário de Brasília).

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  • Os pais desse menino só seguiram com a ação porque estão separados, e um não confiava no outro. O pai quis fazer o acordo com o Flamengo, a mãe não quis. Esta então, junto com seu advogado, só pensava na grana a receber. Agora deve estar satisfeita, ficou milionária…que importa se o coitado do filho esteja morto? O negócio é “grana na mão, parceiro!”.

    Entrando no mérito, o Flamengo deve pagar e não recorrer. Acaba logo essa novela, e vida que segue. A fatalidade está sendo investigada e uma hora os culpados pagarão, se a nossa “justiça” ainda não estiver desmoralizada e destruída de vez. O importante agora é virar essa página e seguir adiante. Foi lamentável, previsível, mas infelizmente aconteceu. Que paguem os culpados.

  • Recorrer o quê?
    Paga e pronto!