Torcedor declarado do Flamengo, Ibson reencontrou o amor de infância na quarta-feira (01), agora como adversário. Auxiliar permanente do Amazonas, o ex-camisa 7 rubro-negro não escondeu a emoção de voltar ao Maracanã. Além disso, o integrante da comissão técnica do time manauara celebrou a derrota por apenas 1 a 0 no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil e lamentou, em tom de brincadeira, o retorno de Gabigol.
— A gente fica feliz. O Gabigol é um ídolo do Flamengo, todo mundo sabe a importância que ele tem para o clube. Mas ele poderia ter esperado um pouquinho mais, né? Para não enfrentar a gente (risos). É sempre bom reencontrar o Flamengo, poder rever alguns amigos, essa torcida maravilhosa. Foi um jogo histórico, nosso time só tem cinco anos de idade. Chegar na terceira fase da Copa do Brasil, fazer um grande jogo no Maracanã. Equipe está de parabéns — disse Ibson, em entrevista ao jornalista Fellipe Perdigão.
— (Os jogadores do Flamengo) vieram com um propósito que sempre vêm, pressionar o outro time. Somos uma equipe pequena, eles estavam explorando um pouco isso. Mas o Tite é um amigo, a gente torce por ele, para que nos próximos jogos ele possa vencer — acrescentou Ibson, ao ser questionado sobre as vaias e xingamentos recebidos pelo treinador no Maracanã.
Sem jogar há mais de dois meses e depois de cumprir suspensão por 36 dias, Gabigol voltou aos gramados na quarta-feira (01). O atacante entrou aos 18 minutos do segundo tempo, no lugar de De La Cruz. Depois da partida, Tite admitiu que errou ao colocar o camisa 10 por tanto tempo em campo, após longo período de inatividade. No entanto, o atleta levantou a Nação, que explodiu aos gritos de “Gabigol voltou”.
Por outro lado, não só Gabigol teve reencontro com a torcida do Flamengo. Revelado nas categorias de base rubro-negra, Ibson pisou no Maracanã novamente, na função de auxiliar do Amazonas. O antigo camisa 7 soma três passagens pelo Mengão, com direito a título brasileiro e quatro Campeonatos Cariocas.
As duas equipes voltam a se enfrentar no dia 22 de maio, na Arena da Amazônia, em Manaus. Como venceu por 1 a 0, o Flamengo joga pelo empate para avançar às oitavas de final. Já o Amazonas precisa ganhar por dois gols de diferença para passar no tempo normal. Caso o time do Norte do país leve a melhor pelo placar mínimo, a disputa vai para os pênaltis.
No entanto, a delegação do Flamengo nem pensa na Copa do Brasil neste momento. No sábado (04), o Mais Querido encara o Red Bull Bragantino, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo terá transmissão do Coluna do Fla, ao vivo, no YouTube. Além disso, o Premiere (pay per view) mostra o embate. A bola rola no Estádio Nabi Abi Chedid às 18h30 (horário de Brasília).
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A "Nação", que pediu a volta de Gabigol, provou que quem tem que decidir sobre isso é o técnico. Contudo, Tite cedeu aos apelos (sinceramente, penso que alguns foram maquiados ou de gente que não acompanha o Mengão e apenas vai a estádio em jogos festivos) e colocou em campo, em equívoco assumido, o ex-jogador.
Gabigol é um ex-jogador que até pode voltar a jogar. Por ora, limita-se a dar piques frenéticos como se ao entrar em campo, vai entusiasmar a equipe. Bate palmas e fala o velho "VAMOS LÁ, PESSOAL!". Isto está muito longe de ser efetivo. Chega a ser teatral.
A equipe necessita de garra que venha de todos. Parece que somente Arrascaeta tenha o poder de motivar seus companheiros. Sem ele, Fabrício, Léo Pereira, Gérson, Varella, Luiz Paulo e até BH tornam-se sonolentos... sem qualquer criatividade. Além disso, parece que a ausência de Arrasca limita seu compatriota De La Cruz, que não sabendo (ou não tendo confiança) para quem passar a bola, reduz visivelmente a velocidade da equipe.
Há uma enorme dependência de ARRASCAETA, pela equipe. Até mesmo Gabigol, quando aparece no jogo, normalmente é com o apoio do camisa 14 (ou de BH).
Penso que o Mengão deva sair deste receio de dispensar o Gabigol. Se já tem uma avaliação dos últimos 2 anos da performance dele, que mostra claramente que não produz absolutamente nada de útil e que sua cabeça está dividida com outras atividades extra-campo, o que vai impedir que volte a ter melhor desempenho, o clube deve procurar outro atacante de biótipo parecido com o do camisa 10 e que tenha raça, atitude, velocidade e fome de gol.
E em pensar que tínhamos o Éverton Ribeiro, o reserva PERFEITO para o Arrascaeta!
Sim...
Porém, temos a tal diretoria que dispensa jogador que brilha na Premier League e na Champions, dispensa técnico multicampeão, depois de receber a equipe quase na degola, dispensa o melhor lateral direito do continente e que também se destaca na Europa e que fica indeciso em dispensar um jogador que passou os dois últimos anos não jogando nada e que se divide como o rapper de nome mimoso Lil Gagi.
Para quem já teve Nunes, Almir pernambuquinho e Doval, ainda que com menos gols, mostravam raça e determinação em campo, e já teve Henrique, Pirillo, Dida, Romário e Zico que construíam jogadas para marcar seu gols (todos com mais gols do que Lil Gabi), fica difícil aceitar um jogador que vista o manto (principalmente a 10) e fuja das disputas de bola.
Joaozin tocou na ferida.