O futebol, como a vida, é palco de paixões e rivalidades intensas. No Rio de Janeiro, a disputa entre Flamengo e Vasco transcende o campo, invadindo o imaginário dos torcedores. Mas o que leva o vascaíno a acreditar na superioridade de seu clube, mesmo diante de um histórico desfavorável?
A resposta reside em uma complexidade que mesclam história, ideologia e até mesmo neurociência. O fanatismo, por exemplo, pode ativar o sistema límbico no cérebro, suprimindo a razão e distorcendo a realidade. Assim, o torcedor apaixonado se apega a momentos de glória do passado, ignorando o presente reflexo deste passado.
No caso do Vasco, essa paixão se alimenta de episódios marcantes, como a luta contra o racismo no futebol e a conquista de títulos importantes. A localização estratégica de São Januário e o contexto histórico do Rio de Janeiro também contribuíram para a expansão da torcida cruzmaltina.
Outro fator relevante é a rivalidade com o Flamengo, intensificada pela menção ao clássico Fla-Flu no hino rubro-negro. Essa “provocação” alimenta o sentimento de injustiça e a necessidade de afirmação do Vasco.
Além disso, a rivalidade com o Fluminense, historicamente mais valorizado na época, impulsionou o Vasco a buscar um marketing de confronto, visando se destacar no cenário carioca. Essa estratégia, aliada à falta de um antagonismo similar com o Botafogo, consolidou a imagem do Flamengo como o principal rival.
CRENÇA VASCAÍNA
A crença na superioridade vascaína, mesmo diante de rebaixamentos e campanhas irregulares, demonstra a força do imaginário e da paixão no futebol. O torcedor se agarra a momentos de glória, ignorando a lógica e a razão.
Em suma, a ilusão da superioridade vascaína é um fenômeno complexo, que revela a força da paixão e da identidade no futebol. A história, a ideologia e a rivalidade se entrelaçam, criando uma narrativa que transcende o campo e se perpetua no imaginário dos torcedores já que, historicamente o Flamengo é superior em todos os fatores relevantes que revelam a importância de um clube de futebol.
…É verdade…
A torcida do Vasco, após o gol de Vegetti, hostilizou bastante a do Mengão.
Lembro que, quando da aprovação da SAF 777, os vascaínos lembraram logo do Mengão, cantando “urubu otário, a 777 tem dinheiro prá “carvalho””.
A vontade é tanta que não observaram a 777 fora do Brasil.
Eurico Miranda tentou, a todo custo, enaltecer a rivalidade, mas acabou sendo penta vice.
Temos que reconhecer que existem agora, no comando do Vasco, pessoas de caráter nobre e devem mudar o rumo das coisas, no clube. A questão mais complexa vai ser mudar o sentimento dos vascaínos, que até bombardear o estádio, já fizeram.
Sábias palavras amigo, bem lembrado. A todo custo o torcedor do Vasco quer ser superior ao flamengo e não reconhece que é disparado INFERIOR ao Flamengo.
O vascaino tem sim o um senso de superioridade que nao deveria existir. Eles nao sao maiores em torcida, nao sao maiores em titulos, nao sao maioresm em estrutura, nao sao maiores em relevancia dentro e fora do pais. Isso da para se chegar com base em apenas fatos e nao em clubismo. A única coisa que contaria a favor deles é o fato de ter um estadio. Que no formato atual é um estadio velho, com baixa capacidade e mal localizado.
O que pega tb é o fato do vascaino odiar o flamenguista. Eurico para tentar criar uma rivalidade e impulsionar o vasco as custas do Flamengo trabalhou muito esse lado e ódio ao Flamengo. É normal voce ver vascainos que nao pronunciam a palavra Flamengo, ou que realmente tratam o Flamengo como se fosse a origem de todo mal existente no mundo.
No Rio, o único grande rival que realmente existe para o Flamengo é o Fluminese, que além de ser um clube que possui tradição e títulos (incluindo uma recente Libertadores e uma inédita Primeira Liga), é também um clube charmoso que nós (adversários) também admiramos. Não existe clássico no Brasil maior que o Fla vs Flu! Já o resto…