Pensando na liderança, Flamengo e Athletico Paranaense se enfrentaram neste domingo (16), pela nona rodada do Brasileirão. Com diversos desfalques, o Fla não pôde ter nem mesmo o técnico Tite à beira do campo. Isso porque, o treinador recebeu suspensão automática por três cartões. Ainda assim, o Mais Querido foi dominante e chegou a balançar as redes adversárias, mas o gol foi anulado. Já na reta final, o Athletico teve pênalti a favor, Fernandinho converteu, mas o Flamengo reagiu e conseguiu empatar em 1 a 1.
Com o resultado, o Flamengo chegou a 18 pontos e se manteve na liderança. Contudo, dois times ainda têm chance de ultrapassar: o Bahia, que encara o Criciúma, e o Botafogo, que visita o Grêmio, ainda na noite deste domingo.
O JOGO
Aproveitando o fator casa, o Athletico Paranaense iniciou o jogo ligado no 220. Tentando se beneficiar do gramado sintético para imprimir jogo rápido, o time buscava jogadas de velocidade pelas pontas, com a distribuição de Fernandinho.
O Flamengo, por sua vez, não se escondia do jogo. Com dois pontas rápidos, Bruno Henrique e Luiz Araújo, o Mais Querido também usava a amplitude dos pontas, com Pedro na referência. Enquanto isso, Lorran era quem tinha mais liberdade para flutuar no meio campo.
O primeiro chute perigoso do Flamengo aconteceu aos 14 minutos. Pela ponta direita, Lorran chamou a responsabilidade, se livrou da marcação e chutou forte. A bola quicou já na pequena área, mas o goleiro Leo Linck foi bem e fez a defesa sem dar rebote.
O Athletico buscou a resposta em jogada similar. Aos 20 minutos, foi a vez de Nikão cortar para a esquerda e bater, mas Rossi estava bem posicionado e defendeu sem sustos. No contra ataque, o Flamengo assustou. Em enfiada de Léo Ortiz, Lorran saiu bem posicionado na entrada da área, mas o zagueiro adversário conseguiu se antecipar e cortou na antes da finalização, que certamente levaria perigo.
Com o passar do tempo, o Flamengo passou a dominar mais o jogo através da posse de bola. Apesar de não criar tantas chances claras de gol, o Fla foi quem deu as cartas dos 25 minutos, até o fim do primeiro tempo. A etapa inicial se encerrou com três finalizações para cada lado, três escanteios para o Flamengo e dois para o Athletico.
Para iniciar a segunda etapa, o assistente Matheus Bachi, que estava substituindo o suspenso técnico Tite, promoveu uma mudança. Bruno Henrique, que estava na ponta esquerda, deu vaga a Victor Hugo. Vale destacar, no entanto, que a decisão não foi tática. Bruno só saiu por conta de um mal-estar.
Antes de completar um minuto de segundo tempo, o Flamengo assustou o Athletico. Após boa trama pela esquerda, o ataque do Fla inverteu o jogo rápido, até a bola chegar a Luiz Araújo. Confiante, o camisa 7 buscou o chute colocado e fez boa finalização, mas o goleiro Leo Linck defendeu novamente.
O Athletico também não ficou na defesa. Aos 4 minutos, uma investida do time paranaense pelo lado direito gerou o primeiro cartão amarelo do jogo: Madson foi lançado em velocidade e, para parar o lance, Victor Hugo cometeu falta por trás, assim sendo punido pelo árbitro Anderson Daronco.
O Flamengo conseguiu mais uma boa espetada aos 5 minutos. Em jogada rápida, Léo Ortiz recebeu de Pedro e deu bola enfiada para Lorran. O camisa 19 dominou, mas chutou desequilibrado e mandou para fora. A arbitragem assinalou impedimento no lance, porém, em caso de gol, o VAR poderia revisar a decisão.
Aos 10 minutos, foi a vez do Athletico assustar. Pela ponta direita, Christian acertou ótimo passe para Madson. O lateral invadiu a área e ficou cara a cara com o goleiro Rossi, mas chutou por cima, para alívio da defesa do Flamengo.
Um lance que chamou atenção foi aos 13 minutos. Isso porque, após boa trama ofensiva pelo lado direito, Gerson sofreu uma agressão do lateral Madson quando tentava avançar. O camisa 8 ficou caído, mas nem a arbitragem de campo, nem o VAR se posicionaram quanto à infração.
Com o jogo agitado, o Flamengo promoveu mais uma alteração: Gabigol entrou no lugar de Lorran, aos 20 minutos. Desta forma, o Fla voltou a ter a dupla formada por Gabi e Pedro em campo.
Menos de dois minutos depois, a mudança agitou o jogo. Isso porque, após bate-rebate na área, Gabigol balançou as redes do Athletico. Contudo, o lance foi anulado por impedimento do camisa 99.
O Flamengo seguiu pressionando. Em nova trama pela esquerda, Gerson passou de calcanhar para Victor Hugo. O Garoto do Ninho invadiu a área e tentou o chute cruzado, mas o goleiro Leo Linck fez defesa sem deixar rebote, visto que Gabigol já se aproximava para tentar aproveitar uma sobra.
Com a pressão do Flamengo, Cuca promoveu três mudanças: Pablo, Fernando e Julimar entraram nos lugares de Nikão, Mastriani e Esquivel aos 28 minutos.
As mudanças do Athletico não mudaram o cenário, e o Flamengo seguiu criando as melhores chances. Em contra-ataque, Gerson acionou Victor Hugo na ponta esquerda. O camisa 29 viu a infiltração de Gabigol e cruzou na pequena área. O atacante se esforçou e, por pouco, não conseguiu o desvio, e a zaga conseguiu afastar o perigo aos 34 minutos.
Na reta final, o Flamengo demonstrou cansaço, e o Athletico começou a fazer pressão com Zapelli e Cuello na ponta esquerda. Aos 42′, a pressão Athleticana surtiu efeito, e o árbitro assinalou pênalti no VAR após a bola tocar no braço de David Luiz. Na cobrança, Fernandinho marcou.
Apesar do gol já na reta final, o Flamengo ainda teve forças para tentar reagir. Aos 50 minutos, Pedro cabeceou forte, no contrapé do goleiro, mas Leo Linck operou milagre e impediu o empate. Mas na garra, o Flamengo foi atrás do empate e, em novo escanteio, Evertton Araújo apareceu de cabeça para empatar.
FICHA TÉCNICA
Gols: Fernandinho (ATH) e Evertton Araújo (FLA)
Cartões amarelos: Victor Hugo (FLA), Evertton Araújo (FLA), Pablo (ATH), Fabrício Bruno (FLA) e Zapelli (ATH)
Escalação do Athletico: Leo Link, Madson, Kaique Rocha, Thiago Heleno e Esquivel (Julimar); Fernandinho, Felipinho e Erick; Nikão (Fernando), Christian (Zapelli) e Mastriani (Pablo).
Técnico: Cuca
Escalação do Flamengo: Rossi, Wesley, Fabrício Bruno, David Luiz e Léo Pereira; Léo Ortiz (Evertton Araújo), Gerson e Lorran (Gabigol) ; Luiz Araújo, Bruno Henrique (Victor Hugo) e Pedro.
Técnico: Matheus Bacchi
Mais um jogo em que o Athlético bate à vontade e o Daronco não faz nada.
Há dois anos, o Thiago Heleno empurrou descaradamente o Rodrigo Caio e fez um gol que o VAR não se apresentou. Hoje, na jogada do gol anulado, o vídeo que pega a bola rolando mostra claramente que este mesmo Thiago Heleno deu condições ao Gabigol (mas conseguiram fazer um ângulo em que isto não é ratificado).
Quanto à porradaria do Athlético, que só se garante às custas disso e de seu campo comprado xingling, teve empurrão no Gérson, que Daronco deu escanteio para o adversário, teve empurrão no BH, que o juiz mando prosseguir, novamente Gérson é empurrado pelo Fernandinho “beiramar” do futebol (rouba e ninguém faz nada) e o juiz manda seguir.
QUE PORRA É ESSA? ISSO VAI CONTINUAR ATÉ QUANDO?
OUTRO ASPECTO: Que bobeira de um jogador experiente e de seleção (pelo menos foi), como o pênalti que o David Luiz cometeu? Dentro da área e com bola nos pés do adversário se preparando para chutar, tem que fazer como o Léo Pereira fez …. MÃO PARA ATRÁS!