Sede da Gávea recebeu votação nesta segunda-feira (29) sobre a participação do Flamengo no leilão do terreno do Gasômetro
O Flamengo define se participará ou não da tentativa de compra do terreno do Gasômetro nesta segunda-feira (29), em reunião do Conselho Deliberativo, na sede da Gávea. Enquanto a definição acontece, alguns bastidores do encontro vêm à tona. Um dos tópicos debatidos na noite foi a possível contaminação do solo da área onde o Rubro-Negro pretende erguer o estádio. Em documento entregue aos presentes, o clube informou que esse problema não existe mais.
“Qual o nível de contaminação do terreno? No processo de desapropriação do Terminal Intermodal Gentileza há uma manifestação do município informando que a quantidade de material já foi removido (aproximadamente 35 mil metros cúbicos) e pela natureza de descarte especial, é possível afirmar que ultrapassando o montante de R$ 5 milhões naquele terreno de 25.617,03 metros quadrados”, diz trecho do documento.
“A depreciação do imóvel em razão de seu passivo ambiental poderá ser considerada avaliação a ser realizada em processo de desapropriação”, apontou outro parágrafo do documento. Assim sendo, de acordo com o Flamengo, o problema não existe mais e não impedirá o sonho do estádio rubro-negro no local.
PRAZO
Em outra parte do documento entregue aos conselheiros está o prazo previsto para a conclusão da obra. No papel, diz: “O adquirente tem 18 meses após assinatura do termo de Promessa de Compra e Venda e mais 36 meses, prorrogáveis por mais 36 meses, para construir o estádio. Isto é: sete anos e meio”.
CONFLITO
Além disso, outro ponto importante da reunião do Conselho Deliberativo foi a cobrança da Comissão de Finanças. Afinal, o grupo questionou sobre o estudo de viabilidade. Alguns conselheiros ressaltaram que são a favor do estádio, mas reclamaram da falta de informações mais detalhadas do projeto.