Tite usou duas de cinco substituições para modificar o meio de campo
O Flamengo enfrentou problemas para criar grandes chances em jogo contra o Peñarol (URU), na última quinta-feira (19). Meia de armação do trio formado com Erick Pulgar e De La Cruz, Arrascaeta foi o único rubro-negro que criou ao menos uma grande chance de gol no jogo. Depois do jogo, Tite justificou a dificuldade no meio de campo.
— Quando se faz um gol, e nós tivemos um número de finalizações grande no segundo tempo, a equipe adversária vem em um bloco médio baixo. Aí os espaços são menores, e você vai arriscar mais. Consequentemente, vai errar mais também. Lá, (Peñarol) vai ter que sair mais. A circunstância do jogo também te permite isso — apontou Tite, em entrevista coletiva.
— Faltou sintonia e apressamos em alguns momentos. Faltou, sim, uma melhor escolha na tomada de decisão, uma bola de cruzamento. Mas tudo isso em cima dessa retração do adversário e os curtos espaços que eles nos deram — continuou o técnico do Flamengo.
MOTIVO DAS DUAS SUBSTITUIÇÕES
Tite usou duas substituições no segundo tempo para alterar o meio de campo do Flamengo. Isso porque, o técnico tirou Pulgar e colocou Alcaraz aos 11 minutos e depois sacou De La Cruz para botar Léo Ortiz aos 25 minutos. Dessa forma, o comandante rubro-negro justificou as alterações no setor.
— São ideias. Quando tiro Erick, boto o Alcaraz, que é um jogador mais ofensivo e tem chute de média distância. Nós sabíamos que íamos ter um limite de tempo para o Nico (De la Cruz). Você tem uma ofensividade maior com um finalizador de média distância, que é o Charly (Alcaraz). Essa foi a ideia — contou Tite.
As substituições de Tite não mudaram o placar. Portanto, o Flamengo se manteve atrás do placar e perdeu o jogo por 1 a 0, em casa, no Maracanã. Agora, o Rubro-Negro precisa reverter a desvantagem na partida de volta, em Montevidéu.
JOGO DE VOLTA NO URUGUAI
Flamengo e Peñarol voltam a se enfrentar na próxima quinta-feira (26). Desse modo, o jogo de volta acontece no estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. Portanto, como perdeu a ida por 1 a 0, o Rubro-Negro precisa de qualquer vitória por um gol de diferença para avançar às semifinais da Libertadores. Entretanto, um triunfo por dois tentos dá vaga direta ao Mais Querido. Por outro lado, os uruguaios jogam pelo empate dentro da própria casa.
Se seria bastante vantajoso ganhar com alguma margem de gols, eu já teria entrado com os dois (Alcaráz e Ortiz), já que Pulgar não faz um bom jogo há tempos, mas entraria com o De La Cruz e sem o Gérson, que é lento, tem se enrolado com a bola, chuta e finaliza mal, não da passes bons e faz faltas bobas. A idéia seria entrar com Ortiz no lugar de Pulgar e Almaraz no de Gérson. Gérson é o centro da LENTIDÃO e dificuldade de penetração do Mengão. Parece que poucos têm percebido isso.
Um meio de campo com Ortiz, De La Cruz, Almaraz e Arrascaeta, deixaria o nosso camisa 14 mais solto para criar e até penetrar para fazer seus gols. Com Gérson nada criativo e lento, tudo fica fácil para o adversário. Desses nomes, Gérson é o único com características de jogo lateral. Os demais, jogam sempre para a frente.
Tite tirou o Ortiz para a entrada de Allan e Pulgar, quando terminou os jogos data FIFA, há alguns meses. O Mengão era líder com alguma folga. Depois disso, o Mengão caiu e se afastou da liderança. Será que é difícil identificar a causa?
“Em time que está ganhando não se mexe” a menos que haja algum sinal contrário. E HOUVE?