Foi só o primeiro jogo, mas teve clima de playoff e não faltou emoção. Na abertura do NBB 8, “apenas” a reedição da final do torneio anterior. Desta vez, o Bauru levou a melhor e venceu o Flamengo, nesta segunda-feira, por 77 a 73, no Ginásio Panela de Pressão, em São Paulo. Maior vencedor do campeonato, com quatro títulos, e atual tricampeão, o Rubro-Negro, pela primeira vez na história, perde na estreia no Novo Basquete Brasil.
Modificado em relação à última temporada – Laprovittola, Vitor Benite, Herrmann e Felício deixaram o time -, o Flamengo ainda busca o melhor entrosamento. O poder ofensivo não é mais o mesmo. E o Rubro-Negro ainda não teve Marcelinho Machado, em recuperação de uma artroscopia no joelho direito. Para piorar, Olivinha sentiu um problema no tornozelo direito logo no início do jogo e não voltou mais à quadra, atuando apenas três minutos.
Mesmo assim, o Flamengo foi valente e teve chance de vencer, mas um erro de Gegê complicou a vida rubro-negra. O clube carioca chegou a cortar uma diferença de 14 pontos no último quarto. O destaque do atual tricampeão foi o ala Marquinhos, autor de 17 pontos, oito assistências e sete rebotes. Meyinsse marcou 16 pontos. JP Batista e Jason Robinson marcaram 13 pontos cada.
De técnico novo, Demétrius entrou no lugar do demitido Guerrinha, o Bauru, no primeiro tempo, atuou no mesmo estilo da temporada passada: chutando de três. No segundo tempo, quando diminuiu o volume nas bolas longas, conseguiu abrir vantagem. O destaque foi o armador Fischer, cestinha com 18 pontos, três a mais do que Rafael Hettsheimeir.
O Flamengo volta à quadra na quinta-feira, em mais um desafio em São Paulo. O Rubro-Negro encara Franca, às 20h, no Pedrocão. O Bauru joga no mesmo dia e recebe o Macaé, às 20h.
O jogo
O primeiro quarto foi equilibrado, com ligeira vantagem para o jogo coletivo do Flamengo, que buscava explorar mais o garrafão. Marquinhos era o desafogo nas bolas longas – converteu duas. O Bauru respondia com a dupla Hettsheimeir e Fischer – eles anotaram todos os 19 pontos do time. O Rubro-Negro teve frieza para vencer a parcial por 21 a 19, com destaque para Marquinhos, autor de nove pontos, e Meyinsse, que fez sete.
O Flamengo não conseguiu manter o mesmo ritmo no início do segundo quarto. Com Gegê e JP Batista, o ataque rubro-negro empacou e deixou de pontuar. O Bauru se aproveitou, virou o jogo e abriu cinco pontos de frente (28 a 23) com uma bola de três de Alex. José Neto pediu tempo. Com JP Batista, o Rubro-Negro reagiu e cortou a diferença (33 a 32). Demétrius parou a partida. O Fla até ficou em vantagem, mas por pouco tempo. Uma cravada de Wesley colocou os donos da casa em vantagem: 36 a 34.
A tônica do primeiro tempo foi o Flamengo explorando o jogo interno. Combinados, os pivôs Rafael Mineiro, Meyinsse e JP Batista fizeram 20 pontos para o Rubro-Negro. Marquinhos era a válvula de escape no perímetro: marcou 11 pontos. O Bauru, mesmo com a troca de técnico, priorizou as bolas longas – foram 17 tentativas, com quatro acertos. Para se ter uma ideia, o clube paulista arriscou mais tiros de três do que dois (14 arremessos).
A defesa rubro-negra não se achou no começo do terceiro quarto. O Bauru acertou as bolas longas e também encontrou espaço no garrafão. Resultado: abriu nove pontos de frente (48 a 39). José Neto parou o jogo. O Fla melhorou, mas os arremessos de Marquinhos teimavam em não cair. O ala não pontuou na parcial, o Rubro-Negro viu o Bauru ir para o último quarto com 11 pontos de vantagem (62 a 51).
A vantagem no último quarto pulou para 14 pontos. O Flamengo não desistiu e diminuiu para nove. Demétrius parou o jogo. O momento era do Fla. A diferença caiu para três pontos. O jogo ganhou em emoção. Os erros, nos dois lados, apareceram. O Rubro-Negro encostou no placar, mas uma bola de três de Day deixou o Bauru em vantagem. O Flamengo buscou de novo, mas Gegê errou um ataque crucial, no qual o time carioca podia até virar. O Bauru aproveitou e venceu o duelo por 77 a 73.
Fonte: O Dia
Perder faz parte… Mas o importante eh como se perde… Esse time de basquete do Fla deveria dar aulas de “ser Flamengo” para nossos dignissimos “jogadores” que alias ganham MUITO mais que eles.
Flamengo eh sinonimo de raça! E sem raça nao eh Flamengo!