Não o conheço, deve ser um cara legal. Como jogador já fui fã do que apresentou, mas não entendo quem é este jogador que voltou da Europa a passeio.
André Santos tem 31 anos. Não há nenhum argumento no mundo que me faça entender porque diabos ele parece ter mais que o Paulo Baier logo aos 10 minutos de jogo.
Não há, também, qualquer argumento que possa defender a sua omissão nas partidas do clube que o paga. André foi um jogador de alto nível, e ainda acha que é.
Talvez o problema seja esse. Jogando com o nome, sonhando com um status que não tem mais.
André tem qualidade técnica diferenciada sim. Não chegou onde chegou a toa e é por isso que incomoda. Ninguém tem dúvida que trata-se de alguém diferenciado. Mas tem sido tão comum, tão comum, que chega a irritar.
Aquele lateral do Corinthians que ia a linha de fundo, sumiu. O que chegou no Flamengo alternando bons momentos e momentos de sono estabilizou, só que nos momentos de sono.
Antes de pensar em Jayme ou qualquer treinador, é preciso olhar pro time e tentar entender Carlos Eduardo, André Santos, entre alguns outros que parecem muito felizes com a situação confortável de não ter que render nada e ainda ser titular do Flamengo.
As vezes acho que o André está fazendo um favor ao clube quando entra em campo. É o que passa.
A busca por melhorias é bastante oportuna. Mas deve ser coerente.
Se o que grita ao lado do campo é culpado, imagina o que anda dentro do campo.
Fonte: Blog do Rica Perrone