Mal dentro e fora de campo. Este é o Flamengo no fim da temporada 2015. A má fase da equipe carioca ficou ainda mais evidente depois da apática derrota por 3 a 0 para o Atlético-PR no último domingo, na Arena da Baixada, a ponto de o técnico Jayme de Almeida se dizer envergonhado pelo revés. E o resultado ainda trouxe outros pontos negativos para o Fla.
Foi o quinto jogo consecutivo que o ataque do Flamengo não balançou as redes adversárias atuando como visitante no Campeonato Brasileiro. Após marcar um gol solitário na derrota de 4 a 1 para o Atlético-MG, dia 20 de setembro, o time carioca passou em branco contra Figueirense (3 a 0), Corinthians (1 a 0), Grêmio (2 a 0), Santos (0 a 0) e Atlético-PR (3 a 0).
Os três gols sofridos no último domingo ainda deram ao Flamengo uma marca negativa que não era ‘superada’ desde 2005, quando sofreu 60 gols no Campeonato Brasileiro do ano. Nos anos seguintes, o time carioca jamais havia levado mais de 51 gols, número que ainda pode aumentar na última rodada – o Fla encara o Palmeiras no Maracanã, no próximo domingo.
Em 2006, o 11º colocado Flamengo parou nos 48 gols sofridos. Em 2007, quando ficou com o terceiro lugar, teve sua rede balançada em 49 oportunidades. No ano seguinte, quando terminou em quinto, voltou a sofrer 48 gols. Já em 2009, ano do título, levou apenas 44. Foi se mantendo na ‘casa dos 40’ até mesmo em 2013, quando quase caiu (ficou em 16º) e sofreu 46.
No ano passado, teve a defesa vazada 46 vezes, mas neste ano se superou, ao levar três do Atlético-PR e chegar à ‘casa dos 50’, algo que não conseguia desde 2005.
Veja o nº de gols sofridos pelo Fla no Brasileiro desde 2005:
2005 – 60 gols sofridos
2006 – 48 gols sofridos
2007 – 49 gols sofridos
2008 – 48 gols sofridos
2009 – 44 gols sofridos
2010 – 44 gols sofridos
2011 – 47 gols sofridos
2012 – 46 gols sofridos
2013 – 46 gols sofridos
2014 – 47 gols sofridos
2015 – 51 gols sofridos *
* até a 37ª rodada
Fonte: UOL
Desde que o Cáceres foi embora que o Flamengo joga sem um verdadeiro primeiro volante.
O Jonas, quando entra, mais atrapalha do que ajuda.
Nenhuma defesa aguenta se tem na sua proteção Márcio Araújo que se manda com a bola lá pra frente até perder e ter que voltar correndo, e Canteros, que nunca roubou uma bola na vida.
Aí discordo, a pior defesa, foi a de 2013, não a defesa em campo, mas sim a defesa dos interesses do CRF, fora de campo, naquela “lambança”, no episódio André Santos, que por muito pouco, nos custaria o primeiro rebaixamento, em 120 anos de CRF.
Memória curta, ou seletiva?.