Na boa… Ganhamos a Copa do Brasil, e a consequente vaga na Libertadores, com todos os méritos. Isso porque deixamos quedadas pelo caminho as equipes que estavam frequentando a parte lá de cima da tabela do Brasileiro de 2013.
Contudo. … O tal planejamento que a Chapa Azul tanto gosta de alardear como razão da nossa conquista, só pode ser duas coisas: um delírio coletivo dos Smurfs ou, o que é mais provável, uma afirmação oportunista e cara de madeira. Teve planejamento porra nenhuma.
Como já falei muito disso no ano passado, relembro apenas que o jogo símbolo e marco de que aquela campanha poderia terminar com um título, foi uma vitória contra o Cruzeiro no Mineirão. Um jogo em que não só poderíamos sair goleados ainda no primeiro tempo, como ainda teve como lance decisivo e fundamental para o título, nada mais nada menos, que um gol do Cadu.
E olha que pra esse ano até que os Smurfs deram uma melhorada no elenco. Nada grandioso, mas um comedido e consciente avanço. Se é um elenco suficiente para ganhar uma Libertadores? Sei lá. Como se mede um troço desses?
Então é isso. Mais uma vez nós não disputamos a Libertadores, apenas participamos. Hábito que já anda incomodando, é bem verdade.
Enchemos o Maracanã e estamos fora. Simples assim e sem motivo para faniquitos. Olhando com um pouco mais de perspectiva, fomos eliminados, e todos sabem disso, por uma sequência impressionante de erros desde a primeira partida da competição.
Na hora da cabeça quente fica aquela tal busca por um culpado para crucificar. Besteira. Por mais lugar comum que possa ser, a frase batida do Tio Jayme reflete a realidade. Quando perde, perde todo mundo junto.
Bola fora de parte da Nação Rio com aquele corinho xexelento de “time sem vergonha”. Na hora de bater no peito e dizer que ama é fácil. Principalmente em momentos vitoriosos.
Para esses traidores, e para todos aqueles que aprovam tal ofensa, deixo minha humilde opinião de que, pra Nação Rio, em TODOS os jogos do Estadual, os jogadores deveriam ter se reunido em frente à câmera da TV e entoado a plenos pulmões: “torcida sem vergonha”.
Sem mais para o momento.
Final no domingo e Brasileirão pela frente. Vou só falar uma coisa. Nosso tropeço tem mais cara de festa do que as festas de muito time por aí que comemora uns troços meio esquisitos.
Festas que viram tropeços. Está virando uma especialidade nossa. Um dia a gente conserta. Como é bom ser Flamengo.
Fonte: Falando de Flamengo