A missão do Rio Claro não é nada fácil. Depois de perder para o Flamengo na última quinta-feira, o time paulista tem obrigação de vencer neste sábado, às 14h10, no Rio de Janeiro, se quiser continuar sonhando com as semifinais do NBB. Em desvantagem no confronto (2 a 0), o Rio Claro está a uma partida de ser eliminado, mas ainda acredita que a história pode ser diferente. O GloboEsporte.com acompanha o jogo decisivo em Tempo Real.
O jogo 3 da série melhor de cinco será mais uma vez no Tijuca Tênis Clube. Durante a semana, o Rio Claro já sentiu a pressão que a torcida rubro-negra faz no ginásio carioca. Apesar das adversidades, o técnico paulista, Dedé Barbosa, acredita que o Rio Claro ainda pode se manter vivo na competição.
– Temos que focar no próximo confronto. Estamos lutando por um jogo. Se vencermos, a série fica em aberto. Porque queremos levar para o Felipão (Ginásio Felipe Karam) e lá jogamos em casa, para depois poder decidir a série no Rio.
O armador Tatu concorda com o técnico. Para ele, não adianta ficar pensando na dificuldade de virar a série. O Rio Claro tem que focar em sair com a vitória neste sábado. Para isso, o camisa 5 pede que o time pressione o adversário.
– Acho que a ideia é ,em vez de pensarmos que precisamos ganhar mais três jogos, pensar que temos que ganhar o próximo. Ganhando o próximo, conseguimos levar para o Felipão de novo. Temos que tentar manter o controle do jogo, o que está sendo mais difícil. Às vezes conseguimos equilibrar o placar, ficar dois, quatro pontos de diferença. Mas o Flamengo é quem está mandando no jogo, então eles estão tendo um bom aproveitamento. Eles estão jogando muito soltos, tranquilos, com tanta confiança, que não estamos conseguindo segurar. Temos que pressionar o arremesso deles, que aí o aproveitamento deles vai cair – analisou o Tatu que fez 18 pontos no jogo 2 da série.
O comandante paulista aproveitou para elogiar o ritmo o e o elenco carioca. Para a ele, a qualidade do adversário não permite que o Rio Claro cometa tantos erros em uma partida.
– Estamos tendo um acúmulo de erros. Erro de passe, erros primários que provocam um contra-ataque que não conseguimos parar. Se estivermos jogando no cinco contra cinco, conseguimos manter o jogo perto no placar. Mas se deixarmos abrir de novo, não tem peça para ficar correndo o jogo inteiro. Aí ficamos cansados e não conseguimos matar o jogo. Não temos direito de errar contra um time que tem muita peça de reposição, que joga numa intensidade totalmente alta, com os caras acostumados com troca de dois jogadores, com os pivôs rodando. Troca quem não está bem e entra alguém bem. Então eles sempre acham o quinteto que pode provocar uma corrida de oito, dez pontos. Não podemos sair do foco em nenhum momento porque, senão, dá essa margem pra abrirem dez pontos de vantagem – finalizou Dedé.
Fonte: GE